Não consigo ejacular mais de uma vez, em um período de 12 horas. É normal?
Não, o natural é o homem conseguir ejacular mais de uma vez nesse período. Muitas vezes, o que pode causar esse problema é o uso de certas medicações para o tratamento de doenças da próstata, assim como antidepressivos e alguns anti-hipertensivos.
Além disso, IST (infecções sexualmente transmissíveis), prostatite (inflamação da próstata), hiperplasia benigna da próstata, que é o aumento das glândulas da próstata, diabetes descompensado, distúrbios neurológicos (como o derrame cerebral) e cirurgias da região pélvica também podem influenciar no volume e no tempo entre uma ejaculação e outra.
O lado emocional é outro fator que precisa ser levado em consideração. Isso porque estresse, depressão e outras doenças psiquiátricas podem atrapalhar a chegada ao orgasmo. Sem esquecer que, muitas vezes, a falta de condicionamento físico para relações sexuais repetidas é mais um ponto que pode influenciar a ejaculação masculina.
Por isso, é muito importante entrar em contato com um urologista para que ele faça todos os exames possíveis, a fim de encontrar o real motivo por trás dessa dificuldade em ejacular e, claro, indicar o melhor tratamento. Ou seja, se a causa for algum medicamento, o ideal é a substituição por outro que não tenha esse efeito ou a própria suspensão, se houver condições médicas para isso.
Vale saber que não existe um número limite de ejaculações por dia, desde que o indivíduo se sinta confortável e sem repercussões na saúde física ou emocional. O que ocorre é que o volume do sêmen diminui conforme as ejaculações ocorrem. Por isso, é interessante que cada homem entenda quais são os seus limites e individualidades, sem comparações com outras pessoas ou situações.
Fontes: Eduardo Carvalhal, médico urologista e chefe do serviço de urologia do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS); José Hipólito Dantas Júnior, urologista e chefe da unidade de transplante do HUOL UFRN (Hospital Universitário Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte); Leonardo Seligra Lopes, urologista e responsável pelo departamento de andrologia, reprodução e sexualidade da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia).
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