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Fernanda Gentil lamenta morte de cachorra; veja 5 formas de lidar com luto

Fernanda Gentil e a cachorra Nala, que morreu nesta quinta (30) Imagem: Reprodução/Instagram @gentilfernanda

De VivaBem*, em São Paulo

30/06/2022 12h44

Pelo Instagram, Fernanda Gentil postou uma triste despedida de sua cachorra Nala, com quem conviveu durante quase 16 anos. A apresentadora lamentou a morte da "filha de quatro patas", nesta quinta (30), que enfrentava um tumor desde o ano passado.

Em dezembro do ano passado, Fernanda descobriu que Nala tinha um tumor e que seria necessário realizar uma eutanásia ou autorizar que a pata da cachorra fosse amputada. Na época, a jornalista optou pela segunda opção.

"Foi a decisão mais difícil da minha vida, mas movida pelo maior amor que já senti", escreveu a apresentadora na rede social. "Sempre combinei com você que, enquanto o esforço fosse meu para que você ficasse aqui, estava tudo certo. Mas quem começou a fazer mais esforço para você ficar aqui foi você mesma, e eu não estava aguentando ver isso acontecer", disse em menção à decisão da eutanásia.

Como lidar com este momento difícil?

De acordo com Gisela Adissi, colunista de VivaBem e uma das cofundadoras do "Vamos Falar Sobre o Luto?", esta escolha difícil pode ser muitas vezes a certa, especialmente se o animal de estimação está com dores agonizantes ou a qualidade de vida deteriorada., mas conversar com o veterinário é fundamental.

Felizmente, procedimentos humanos podem acabar com o sofrimento desnecessário para o animal de estimação. Além disso, o medicamento intravenoso usado para a eutanásia não causa dor.

Depois de consultar o veterinário é possível tomar a decisão com base no bom senso, na gentileza e no amor com que o animal foi tratado ao longo de sua vida. Alguns tutores querem estar presentes quando seus animais de estimação são sacrificados. Alguns não. Seja qual for a escolha, as pessoas ainda podem querer passar algum tempo especial dizendo adeus.

5 coisas que ajudam a lidar com o luto de um pet

Infelizmente, esse tipo de luto ainda é um luto não reconhecido. A sociedade frequentemente nega a necessidade de lamentar a perda de um animal de estimação. Como resultado, a dor pode ser escondida, enterrada ou ignorada.

Apesar da incompreensão, precisamos chorar a morte dos nossos animais. Luto significa expressar seus sentimentos, não importa o quão doloroso.

1. Clichês não ajudam

Clichês são comentários banais com o objetivo de diminuir a perda, fornecendo soluções simples para realidades difíceis. Comentários como "era só um cachorro" ou "você sempre pode conseguir outro" ou até mesmo "fique feliz por não ter mais que cuidar dele" não são construtivos. Em vez disso, eles machucam e tornam a jornada do luto mais difícil.

2. Memórias são os melhores legados

Vale falar sobre o tema e abraçar essas memórias. O animal de estimação entreteve, confortou, frustrou, mas sempre amou seu tutor. Se as memórias trazem risos, pode sorrir. Se trazem tristeza, pode chorar. Memórias construídas com amor não se apagam.

3. As emoções irão variar

Provavelmente, a pessoa que perdeu um animal de estimação vai experimentar uma variedade de emoções: confusão, desorganização, tristeza, emoções explosivas ou culpa. Esse conjunto de emoções e sentimentos não deve ser reprimido e vale ignorar qualquer um que diga o contrário. Precisamos dar permissão para que os sentimentos encontrem expressão. Por mais estranhos que possam parecer alguns desses sentimentos, eles são normais e saudáveis.

É preciso ainda permitir diferentes respostas emocionais dentro do núcleo familiar, considerando que cada membro da família provavelmente tinha um relacionamento único com o animal de estimação, e ter o cuidado de respeitar a necessidade de cada pessoa de sofrer à sua maneira.

4. Rituais podem ser úteis

É um momento para reconhecer a perda, compartilhar memórias do animal de estimação e criar espaço para a família expressar abertamente as emoções. Embora alguns amigos ou até mesmo membros da família possam achar que fazer um funeral para o animal de estimação é bobagem ou excentricidade, não fazer é abrir mão de um momento que pode ser importante no processo do luto.

5. A substituição precoce por outro animal pode causar problemas

A tentação é sair correndo e pegar outro imediatamente —e muitas vezes somos incentivados a fazer isso. Embora possa parecer uma boa ideia, deve-se ter cuidado com a substituição prematura. Precisamos de tempo para sofrer e se curar quando um animal morre. Um novo animal de estimação exige energia e atenção, portanto ele deve chegar quando os tutores estiverem prontos e dispostos a essa nova entrega.

* Com informações de reportagem publicada em 29/04/2022.

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