81% dos brasileiros não priorizam atividade física no cotidiano, diz estudo
A pandemia mudou o comportamento do brasileiro em relação à prática de atividade física, já que várias pessoas passaram meses sem frequentar as academias comuns por conta dos riscos oferecidos pelo vírus. Além disso, a chegada da covid-19 fez com as rotinas mudassem em vários aspectos, o que tornou o planejamento fitness mais difícil para muitos.
Segundo uma nova pesquisa realizada pela plataforma de treinos online Queima Diária, o número de pessoas que se consideram sedentárias chegou a 36% —e 81% não priorizam atividade física no cotidiano. Os dados acendem um alerta sobre os impactos negativos da baixa mobilidade para o corpo, fator que favorece o aparecimento de complicações para os ossos, músculos e articulações.
"Há quase dois anos vivendo em ambientes restritos muitas pessoas diminuíram o ritmo dos exercícios ou, simplesmente, deixaram de vez a prática de atividade física. Como consequência, a perda de resistência física acarreta problemas ortopédicos, como dores nas articulações e costas, por exemplo, circulares e respiratórios, uma vez que atividade física, mesmo em práticas leves, ajuda a fortalecer a acelerar a frequência cardíaca e o metabolismo, contribuindo para a saúde de maneira geral", explica o educador físico Caio Franco, treinador do programa Circuito em Casa, treino da Queima Diária voltado para o aumento do condicionamento físico.
Ainda segundo o levantamento no último ano, 51% dos entrevistados consideram a conexão consigo um benefício primordial na hora de fazer uma atividade física - os resultados do esforço físico observados em frente ao espelho, como perda de medidas, por exemplo, ainda é um fator que motiva 65% da população a manterem atividade física no foco.
Os dados são da pesquisa nacional da plataforma de treinos online Queima Diária, que ouviu 2300 pessoas em todo o país. O levantamento foi realizado pela consultoria Bistrô em parceria com o instituto Hibou.
Outro comportamento observado na pesquisa está relacionado a falta de interesse em colocar atividade física como prioridade no dia a dia. Para 81% dos entrevistados, outras tarefas do cotidiano ganham lugar, deixando a atividade física em segundo plano. Treinos mais prazerosos, leves, sem e peso da obrigação são desejados por 43% dos entrevistados.
"Algumas dicas que ajudam a motivar na hora de treinar é organizar os horários dedicados ao momento, estabelecer limites factíveis, pois não adianta começar uma atividade regular com exercícios que demandam muito tempo e intensidade alta, escolher uma playlist que anime a prática também é interessante", recomenda Caio. Sobre o tempo dos treinos, 67% dos entrevistados preferem atividades físicas que consumam poucos minutos e que seja feito a qualquer hora.
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