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Covid: Brasil registra 643 novas mortes e tem 15 estados em queda na média

Em média, morreram 544 pessoas de covid-19 nos últimos sete dias - SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Em média, morreram 544 pessoas de covid-19 nos últimos sete dias Imagem: SANDRO PEREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

29/09/2021 19h22Atualizada em 29/09/2021 23h21

O Brasil registrou hoje 643 mortes de covid-19, elevando o total para 596.163. Com isso, 15 estados registraram queda na média móvel de mortes, maior número em 16 dias. Os dados foram obtidos pelo consórcio dos veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, morreram 544 pessoas de covid-19 nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de -7% na comparação com 14 dias atrás. Já são cinco dias consecutivos de estabilidade na média de mortes.

Hoje também o país completa 16 dias com média acima de 500. O número chegou a ficar abaixo de 500 entre os dias 8 e 13 de setembro, mas voltou a subir uma semana após o feriado de 7 de Setembro.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

O Ceará não divulgou os números de casos e óbitos hoje.

Quinze estados tiveram queda na média móvel de óbitos, maior número desde 13 de setembro, quando registrou 18.

Ao mesmo tempo, seis estados tiveram estabilidade. Sem considerar o Ceará, quatro estados e o Distrito Federal tiveram aceleração.

Das regiões, Nordeste e Norte tiveram queda, com -17% e -22% respectivamente. As demais tiveram estabilidade: Centro-Oeste (-11%), Sudeste (-6%) e Sul (4%).

Desde as 20h de ontem foram registrados 16.405 novos casos. Desde o início da pandemia, já foram feitos 21.397.798 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (21%)
  • Minas Gerais: queda (-36%)
  • Rio de Janeiro: estável (-15%)
  • São Paulo: estável (15%)

Região Norte

  • Acre: alta (100%)
  • Amazonas: queda (-25%)
  • Amapá: queda (-67%)
  • Pará: queda (-33%)
  • Rondônia: queda (-47%)
  • Roraima: queda (-32%)
  • Tocantins: alta (45%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-34%)
  • Ceará: alta (21%) * O estado não divulgou dados até as 20h de hoje, portanto, a variação se refere à média de ontem.
  • Maranhão: queda (-45%)
  • Paraíba: queda (-17%)
  • Pernambuco: estável (-13%)
  • Piauí: estável (6%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-57%)
  • Sergipe: alta (200%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (60%)
  • Goiás: queda (-23%)
  • Mato Grosso: queda (-39%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-16%)

Região Sul

  • Paraná: estável (14%)
  • Rio Grande do Sul: estável (8%)
  • Santa Catarina: queda (-23%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 676 novas mortes causadas pela covid-19, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 596.122 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 17.756 testes positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.399.546 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.404.701 casos recuperados da doença até o momento, com outros 398.723 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.