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Covid: Brasil registra menor média móvel de casos desde 20 de maio de 2020

Nas últimas 24 horas também foram registradas 256 mortes pela doença. A média móvel foi de 467 - Michael Dantas/AFP
Nas últimas 24 horas também foram registradas 256 mortes pela doença. A média móvel foi de 467 Imagem: Michael Dantas/AFP

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

13/09/2021 18h49Atualizada em 13/09/2021 23h05

O Brasil registrou hoje uma média móvel de casos de covid-19 de 15.336, sendo o menor índice desde o dia 20 de maio do ano passado, quando foi de 14.647. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Nas últimas 24 horas, foram notificados 8.280 diagnósticos positivos da doença. Com isso, o país chegou a 21.005.064.

Entre as 20h de ontem e hoje, o Brasil registrou 256 novas mortes de covid-19 e, assim, acumula 587.138 óbitos em decorrência da doença desde o início da pandemia, em março do ano passado.

Já a média móvel de mortes ficou em 467 — o índice está abaixo de 500 pelo 6º dia seguido. Para chegar neste número é feito o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias.

O índice é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

Três estados não registraram nenhuma morte nas últimas 24 horas: Acre, Amazonas e Sergipe. O Rio de Janeiro não atualizou os dados de casos e mortes devido a um problema no sistema de notificação.

Ao todo, dezessete estados e o Distrito Federal apresentam queda. Quatro registram estabilidade e outros cinco, alta. Esse dado é comparado com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Apesar da desaceleração na maioria dos dados, especialistas orientam que a população continue seguindo os protocolos sanitários e o distanciamento social.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-40%)
  • Minas Gerais: queda (-19%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: queda (-48%)

Região Norte

  • Acre: queda (-33%)
  • Amazonas: queda (-65%)
  • Amapá: queda (-25%)
  • Pará: queda (-44%)
  • Rondônia: alta (29%)
  • Roraima: estável (-7%)
  • Tocantins: queda (-39%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)
  • Bahia: queda (-59%)
  • Ceará: alta (34%)
  • Maranhão: queda (-64%)
  • Paraíba: queda (-22%)
  • Pernambuco: alta (20%)
  • Piauí: alta (70%)
  • Rio Grande do Norte: alta (18%)
  • Sergipe: queda (-90%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-26%)
  • Goiás: estável (-2%)
  • Mato Grosso: estável (-5%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-57%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-21%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-31%)
  • Santa Catarina: estável (-3%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o Ministério da Saúde informou hoje que o Brasil notificou 215 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 587.066 óbitos em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 6.645 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.006.424 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.076.733 casos recuperados da doença até aqui, com outros 342.625 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.