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Covid: Brasil bate recorde de aplicação de 2ª dose de vacina em 24 horas

Mais de 70 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - JURANIR BADARÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 70 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: JURANIR BADARÓ/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

09/09/2021 20h05Atualizada em 09/09/2021 22h10

O Brasil bateu o recorde de aplicações da segunda dose de vacina contra a covid-19 no intervalo de 24 horas: 1.476.458 doses. Os dados constam do boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Vale ressaltar, porém, que os dados de vacinação no país estavam represados por conta do feriado de 7 de Setembro.

A marca anterior havia sido registrada em 31 de agosto, quando houve a aplicação de 1.412.878 segundas doses em todo o país.

Hoje, o Brasil também ultrapassou a marca de 70 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 70.424.958 habitantes do país tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 33,01% da população nacional.

Nas últimas 24 horas, 1.480.112 pessoas completaram o esquema vacinal no país. Além das 1.476.458 segundas doses já citadas, outras 3.654 receberam a dose única. No mesmo período, foram aplicadas 717.295 primeiras doses e 29.106 doses de reforço.

No total, 136.745.375 pessoas tomaram a primeira dose até o momento, o equivalente a 64,1% da população do país. Já 50.577 brasileiros receberam a dose de reforço.

Entre ontem e hoje, houve a aplicação de 2.226.513 doses de vacina contra a covid-19 no Brasil, na soma da primeira, segunda, única e reforço.

O estado com a maior parcela da população com vacinação completa é Mato Grosso do Sul: 47,62% dos habitantes. A seguir, aparecem São Paulo (42,9%), Rio Grande do Sul (39,12%), Espírito Santo (36,41%) e Santa Catarina (33,4%).

Pelo menos três de cada quatro habitantes do estado de São Paulo já tomaram a primeira dose: 75,47% do total da população paulista. Rio Grande do Sul (67,55%), Santa Catarina (66,72%), Paraná (65,87%) e Distrito Federal (65,75%) vêm na sequência.

Vacinação primeira dose 9/9 - UOL - UOL
Vacinação primeira dose
Imagem: UOL

SP culpa governo federal por falta de AstraZeneca

O governo de São Paulo responsabilizou o Ministério da Saúde pelo que chamou de "apagão" de vacinas contra a covid-19 da AstraZeneca e cobrou o envio imediato de mais 1 milhão de doses ao estado. Só na capital paulista, segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, metade dos postos não tem AstraZeneca disponível para a segunda dose.

O primeiro pedido por mais doses foi feito ainda nesta semana, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Um novo ofício foi enviado ao Ministério da Saúde hoje. O governo paulista diz que o prazo para aplicação dessas vacinas começou a vencer no último dia 4.

Além deste 1 milhão de doses, o estado de São Paulo ainda precisa receber cerca de 3,2 milhões de vacinas da AstraZeneca até outubro para concluir a imunização de parte da população. Deste total, 1,4 milhão precisa chegar até 20 de setembro; outro 1,27 milhão, até a primeira quinzena do mês que vem; os 465 mil restantes, até o fim de outubro.

Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, este quantitativo já havia sido solicitado há uma semana, "mas não houve resposta pelo Ministério [da Saúde] até o momento".

Vacinação dose completa 9/9 - UOL - UOL
Vacinação dose completa
Imagem: UOL

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.