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Covid: 52,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 24,77% da população

Mais de 52,4 milhões de pessoas já receberam a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19 no Brasil - JURANIR BADARÓ/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Mais de 52,4 milhões de pessoas já receberam a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19 no Brasil Imagem: JURANIR BADARÓ/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o VivaBem, em São Paulo

18/08/2021 20h00Atualizada em 19/08/2021 10h31

O Brasil já tem mais de 52,4 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19, conforme boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. No total, 52.453.993 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o equivalente a 24,77% da população nacional. Os números foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 876.315 pessoas completaram o ciclo vacinal. Destas, 868.885 receberam a segunda dose, enquanto outras 7.430 tomaram a dose única.

No mesmo período, a primeira dose foi aplicada em 1.158.897 brasileiros, chegando a um total de 118.860.218 imunizados parcialmente. O número representa 56,13% do total da população do país.

Há quatro vacinas em uso no Brasil para o combate à covid-19. A aplicação de duas doses é uma recomendação dada pelos laboratórios responsáveis pela produção da CoronaVac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech. Já a fabricante da Janssen indica a necessidade de apenas uma dose de seu imunizante.

Os estados de São Paulo (69,16%) e Rio Grande do Sul (61,29%), além do Distrito Federal (62,25%), são os únicos com mais de 60% da população parcialmente imunizada contra a covid-19.

Apenas três estados contam com mais de 30% de seus habitantes com vacinação completa: Mato Grosso do Sul (38,86%), Rio Grande do Sul (30,93%) e São Paulo (30,42%).

Vacinação primeira dose - UOL - UOL
Vacinação primeira dose
Imagem: UOL

Ministério da Saúde admite erro ao descontar 151 mil doses da Pfizer de SP

O Ministério da Saúde reconheceu hoje ter cometido um erro ao descontar 151 mil doses da vacina da Pfizer que seriam enviadas a São Paulo para compensar 301.955 doses excedentes da CoronaVac distribuídas no estado. A decisão levou o governo paulista a acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para exigir o envio de mais imunizantes da Pfizer, de forma a garantir a continuidade da campanha.

Segundo explicou Rosana Leite, secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, o Ministério da Saúde identificou que São Paulo estava recebendo mais doses da CoronaVac do que deveria, muito porque o Instituto Butantan, corresponsável pelo desenvolvimento da vacina, está localizado na capital paulista.

Isso facilita a distribuição, mas acaba gerando, ainda de acordo com Rosana, uma "iniquidade" entre os estados. Por isso, a Saúde decidiu descontar de São Paulo algumas doses da Pfizer — o que, admitiu, foi um "equívoco".

"Nós evidenciamos isso [doses excedentes da CoronaVac] em uma pauta que teve um cumulativo de 151 mil doses. Nós queríamos que os [outros] estados recebessem, então nós descontamos da Pfizer. Entendemos que cometemos um equívoco, e devolvemos essas 151 mil doses da Pfizer [a São Paulo]", disse a secretária durante coletiva do Ministério da Saúde.

Vacinação dose completa - UOL - UOL
Vacinação dose completa
Imagem: UOL

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.