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EUA veem como inevitável aplicação da 3ª dose da vacina contra a covid-19

Anthony Fauci é referência no acompanhamento da pandemia nos Estados Unidos - REUTERS/Jonathan Ernst
Anthony Fauci é referência no acompanhamento da pandemia nos Estados Unidos Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst

Agência EFE

12/08/2021 23h04

O principal epidemiologista do governo dos Estados Unidos, Anthony Fauci, considerou nesta quinta-feira "inevitável" que uma terceira dose da vacina contra a covid-19 seja administrada no futuro, embora não tenha especificado quando aconteceria.

Ele fez essa afirmação durante entrevista coletiva da equipe de resposta contra a covid-19, na qual ele enfatizou que isso é algo que acontecerá "mais cedo ou mais tarde".

Enquanto isso, as autoridades sanitárias dos EUA avaliam a situação diariamente e acompanham os estudos nacionais e internacionais para eventualmente tomar uma decisão sobre o assunto.

"Não acreditamos que os idosos e não idosos que não são imunocomprometidos precisem de uma vacina (extra) agora", disse Fauci.

Fauci lembrou que se trata de um processo dinâmico e que todos os dados devem ser analisados para se aprovar uma resolução, embora tenha salientado que o governo está se preparando para a eventualidade de administrar uma dose de reforço.

"Se os dados nos mostrarem que tem que ser feito, estaremos preparados para o fazer rapidamente", frisou Fauci.

Espera-se que a Administração de Alimentos e Remédios dos EUA (FDA, na sigla em inglês) autorize em breve para uma terceira dose para os imunossuprimidos, como pessoas que tiveram transplante de órgãos ou pacientes com câncer.

No entanto, a diretora dos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), Rochelle Walensky, disse na mesma entrevista coletiva que "é uma população muito pequena, estimada em 3% dos adultos".

Sobre esta questão, Rochelle afirmou que, na sequência da decisão da FDA, um comitê de cientistas do CDC se reunirá amanhã para analisar a medida e emitir recomendações.

Os EUA vivem uma nova onda da pandemia devido à expansão da variante delta, que avança sem controle e é responsável por quase todos os novos casos, razão pela qual o governo não descarta administrar uma terceira dose da vacina.