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Covid: Com 886 novas mortes, Brasil tem menor média de óbitos desde 7/2

A média móvel de mortes, que calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias, segue caindo e ficou em 1.013 hoje - Fernando Bizerra/EFE
A média móvel de mortes, que calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias, segue caindo e ficou em 1.013 hoje Imagem: Fernando Bizerra/EFE

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

30/07/2021 18h22Atualizada em 30/07/2021 20h47

O Brasil registrou 886 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 555.512 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes foi a menor em quase seis meses. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, coletados junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel de mortes, que calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias, foi de 1.013 hoje, a menor desde 2 de fevereiro —quando registrou 1.004. Com o número de hoje, o país completa oito dias com tendência de estabilidade (-15%).

O índice, porém, ainda é alto e chegou ao 191º dia consecutivo acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias.

Média móvel 30/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje também foram registrados 40.128 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia já foram feitos 19.879.037 diagnósticos positivos da doença.

Três estados tiveram mais de cem mortes desde as 20h de ontem. Foram eles: São Paulo (266), Rio de Janeiro (137) e Minas Gerais (121).

Por outro lado, Goiás fez uma revisão nos seus registros de óbitos e com isso teve um número negativo de mortes hoje. O Acre não registrou nenhuma morte pelo segundo dia consecutivo.

Catorze estados e o Distrito Federal registraram tendência de queda, enquanto nove tiveram estabilidade. Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amapá tiveram aceleração.

Das regiões, Centro-Oeste (-7%) e Sudeste (-10%) apresentaram estabilidade. As demais tiveram queda: Nordeste (-28%), Norte (-18%) e Sul (-21%).

Média móvel nos estados 30/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (17%)
  • Minas Gerais: estável (-9%)
  • Rio de Janeiro: alta (16%)
  • São Paulo: queda (-19%)

Região Norte

  • Acre: queda (-80%)
  • Amazonas: estável (8%)
  • Amapá: alta (31%)
  • Pará: queda (-22%)
  • Rondônia: estável (-3%)
  • Roraima: estável (-4%)
  • Tocantins: queda (-38%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-23%)
  • Bahia: queda (-39%)
  • Ceará: queda (-30%)
  • Maranhão: queda (-22%)
  • Paraíba: queda (-31%)
  • Pernambuco: estável (8%)
  • Piauí: estável (-4%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-52%)
  • Sergipe: queda (-64%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-26%)
  • Goiás: estável (-4%)
  • Mato Grosso: estável (6%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-16%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-23%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-26%)
  • Santa Catarina: estável (-4%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram registradas 963 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, conforme boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 555.460 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 40.904 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 19.880.273 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 18.595.380 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 729.433 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.