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Covid: Média de mortes fica abaixo de 1.100 pela 1ª vez desde 23/2

Um dia após bater a marca de 550 mil mortes, o Brasil registrou hoje mais 1.320 óbitos pela covid-19, segundo consórcio - Rogério Galasse/Estadão Conteúdo
Um dia após bater a marca de 550 mil mortes, o Brasil registrou hoje mais 1.320 óbitos pela covid-19, segundo consórcio Imagem: Rogério Galasse/Estadão Conteúdo

Anaís Motta, Carolina Marins e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

27/07/2021 19h21Atualizada em 27/07/2021 20h46

Um dia após bater a marca de 550 mil mortes de covid-19, o Brasil registrou mais 1.320 óbitos, elevando o total para 551.906. Ainda assim, a média móvel de mortes ficou abaixo de 1.100 pela primeira vez desde 23 de fevereiro.

Já o número de casos subiu para 19.748.960, com 42.256 novos diagnósticos positivos confirmados de ontem para hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, e foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, 1.086 pessoas morreram nos últimos sete dias, indicando uma tendência de estabilidade de -14% na comparação com 14 dias atrás. A última vez que este indicador ficou abaixo de 1.100 foi em 23 de fevereiro, quando registrou média móvel de 1.095.

No entanto, este índice está acima de mil há 188 dias, indicando que ainda segue em patamares elevados. Durante a chamada primeira onda, a média ficou acima de mil durante 31 dias.

Média móvel 27/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, porque corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Treze estados apresentaram tendência de queda e outros dez mais o Distrito Federal se mantiveram estáveis. Rio de Janeiro, Acre e Pernambuco apresentaram aceleração.

Das regiões, apenas Nordeste e Sul tiveram queda, com -28% e 32%, respectivamente. As demais tiveram estabilidade: Centro-Oeste (-9%), Norte (-13%) e Sudeste (-3%).

Média móvel nos estados 27/7 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-11%)
  • Minas Gerais: estável (-10%)
  • Rio de Janeiro: alta (20%)
  • São Paulo: estável (-7%)

Região Norte

  • Acre: alta (70%)
  • Amazonas: estável (4%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: estável (5%)
  • Rondônia: queda (-38%)
  • Roraima: queda (-33%)
  • Tocantins: queda (-32%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)
  • Bahia: queda (-39%)
  • Ceará: queda (-48%)
  • Maranhão: queda (-27%)
  • Paraíba: queda (-35%)
  • Pernambuco: alta (22%)
  • Piauí: estável (12%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-44%)
  • Sergipe: queda (-47%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-13%)
  • Goiás: estável (14%)
  • Mato Grosso: estável (6%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-7%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-40%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-16%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Números do governo

Já o Ministério da Saúde confirmou hoje 1.333 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença causou 551.835 óbitos em todo o país.

Pelos números do governo federal, houve 41.411 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, aumentando o total de infectados para 19.749.073 desde março de 2020.

Ao todo, 18.466.822 pessoas se recuperaram da doença até o momento. Outras 730.416 seguem em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.