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Fauci: 'Alguns americanos poderão precisar de dose adicional da vacina'

Fauci disse que as autoridades de saúde dos Estados Unidos estão revisando os dados para determinar quando reforços podem ser necessários - Reuters
Fauci disse que as autoridades de saúde dos Estados Unidos estão revisando os dados para determinar quando reforços podem ser necessários Imagem: Reuters

Do VivaBem, em São Paulo

25/07/2021 15h09Atualizada em 25/07/2021 15h30

Anthony Fauci, principal autoridade em doenças infecciosas dos Estados Unidos, disse hoje que os americanos com imunidade comprometida podem acabar precisando de doses de reforço contra a covid-19.

"Aqueles que são pacientes que fizeram transplante, quimioterapia, têm doenças autoimunes, estão em regimes imunossupressores, são o tipo de indivíduo que, se houver uma terceira dose, o que provavelmente acontecerá, estariam entre os primeiros (elegíveis)", disse Fauci durante uma entrevista à CNN.

Citando estudos que mostram que pode haver diminuição da imunidade nas pessoas vacinadas, Fauci disse que as autoridades de saúde dos Estados Unidos estão revisando os dados para determinar quando reforços podem ser necessários.

A Pfizer se reuniu com autoridades federais americanas de saúde no início de julho para discutir a necessidade de uma dose de reforço da imunização contra o coronavírus.

A reunião ocorreu dias depois que a farmacêutica e sua parceira BioNTech anunciaram intenção de buscar a aprovação regulatória dos EUA e da Europa para uma terceira dose da vacina contra a covid, em meio à disseminação de variantes. Segundo as empresas, há evidências de risco elevado de infecção seis meses após a inoculação inicial.

As autoridades de saúde dos Estados Unidos reagiram com cautela, declarando que as pessoas "que já tiverem sido totalmente imunizadas não precisam de reforço neste momento".

Disseram, no entanto, que estão prontos "para administrar doses de reforço, quando a ciência tiver demonstrado que são necessárias".

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, já disse que as pessoas provavelmente precisarão de uma dose de vacina da empresa a cada 12 meses — semelhante a uma vacina anual contra a gripe. Mas alguns cientistas questionam quando, ou se, tais doses serão realmente necessárias.

O governo norte-americano encomendou 200 milhões de doses extras da vacina produzida pelos laboratórios da Pfizer-BioNTech, além de abrir a opção de compra para novas versões do imunizante que sejam eficazes contra as variantes do coronavírus.

* Com informações da Reuters