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Covid: Brasil tem 1.286 mortes em 24 h e mais de 100 mil novos casos

Hoje, a média móvel de mortes foi 1.131 e assim o Brasil chegou ao quarto dia consecutivo com média abaixo de 1.200 - Lucas Silva/picture alliance via Getty Images
Hoje, a média móvel de mortes foi 1.131 e assim o Brasil chegou ao quarto dia consecutivo com média abaixo de 1.200 Imagem: Lucas Silva/picture alliance via Getty Images

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

23/07/2021 19h02Atualizada em 23/07/2021 21h03

O Brasil registrou 1.286 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, o país acumula 548.420 óbitos desde o início da pandemia do coronavírus, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, foram notificados 106.181 novos diagnósticos de covid. Depois de um mês, o Brasil registrou mais de cem mil casos em um único dia.

O número, porém, ficou acima devido um represamento de dados por parte da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. A pasta atualizou o sistema hoje com 64.036 testes, destes, 63 mil são de outros meses da pandemia.

Ao todo, o país tem 19.630.273 diagnósticos confirmados de coronavírus. Vale destacar que os dados de casos e mortes em 24 horas não representam quando os óbitos e casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

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Imagem: UOL

Já a média móvel de mortes ficou em 1.131, hoje é o quarto dia consecutivo com o índice abaixo de 1.200. Isso não acontecia há pelo menos cinco meses.

Apesar da queda, a média está acima de mil há 184 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que o índice ficou acima de mil foi por 31 dias.

O indicador é considerado a melhor forma de analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

estados evolução 23/07 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Três estados apresentaram mais de cem mortes de complicações geradas pela covid-19:

  • São Paulo: 418
  • Rio de Janeiro: 183
  • Minas Gerais: 123

Nenhum estado registrou aceleração. Quinze ficaram em queda e 11 e o Distrito Federal apresentaram estabilidade na variação.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-17%)
  • Minas Gerais: queda (-23%)
  • Rio de Janeiro: estável (12%)
  • São Paulo: estável (-2%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: estável (15%)
  • Amapá: queda (-45%)
  • Pará: estável (11%)
  • Rondônia: queda (-72%)
  • Roraima: queda (-23%)
  • Tocantins: estável (-1%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-12%)
  • Bahia: queda (-31%)
  • Ceará: queda (-36%)
  • Maranhão: queda (-39%)
  • Paraíba: queda (-37%)
  • Pernambuco: estável (-2%)
  • Piauí: estável (4%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-23%)
  • Sergipe: queda (-41%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (2%)
  • Goiás: estável (13%)
  • Mato Grosso: estável (-6%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-16%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-37%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-23%)
  • Santa Catarina: queda (-34%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 1.324 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 548.340 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 108.732 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que levou o total de infectados para 19.632.443 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 18.331.462 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 752.641 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.