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Covid: Com 1.444 novas mortes, Brasil tem 3º dia de média abaixo de 1.200

Desde o começo da pandemia, Brasil registrou mais de 19,5 milhões de casos de covid-19, segundo consórcio de imprensa - Tatiana Fortes/Governo do Ceará
Desde o começo da pandemia, Brasil registrou mais de 19,5 milhões de casos de covid-19, segundo consórcio de imprensa Imagem: Tatiana Fortes/Governo do Ceará

Ana Paula Bimbati, Rayanne Albuquerque e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

22/07/2021 19h24Atualizada em 22/07/2021 20h57

O Brasil registrou hoje 1.444 novas mortes de covid-19, acumulando 547.134 óbitos pela doença desde o início da pandemia no país. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Com isso, a média móvel de mortes ficou em 1.155. Hoje é o terceiro dia em que o índice fica abaixo de 1.200. Ainda sim, o número é alto e está acima de mil há 183 dias. Durante a chamada primeira onda, o maior tempo que a média ficou acima de mil foi por 31 dias.

O indicador é considerado a melhor forma de analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

média móvel 22/07 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Entre as 20h de ontem e hoje foram registrados 49.603 novos casos de infecção pelo coronavírus. O total de diagnósticos positivos desde o começo da pandemia está em 19.524.092.

Nas últimas 24 horas, três estados apresentaram mais de cem mortes de complicações geradas pela covid-19:

  • São Paulo: 493;
  • Rio de Janeiro: 180;
  • Minas Gerais: 144.
evolução estados 22/07 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Amazonas e Goiás registraram tendência de alta. Outros nove estados e o Distrito Federal apresentam estabilidade e 15 marcaram queda nos índices. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda, acima de 15% é aceleração e, entre esses dois valores, indica estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-20%)
  • Minas Gerais: queda (-22%)
  • Rio de Janeiro: estável (15%)
  • São Paulo: queda (-16%)

Região Norte

  • Acre: estável (-14%)
  • Amazonas: alta (32%)
  • Amapá: queda (-48%)
  • Pará: estável (14%)
  • Rondônia: queda (-66%)
  • Roraima: estável (9%)
  • Tocantins: estável (2%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-13%)
  • Bahia: queda (-24%)
  • Ceará: queda (-33%)
  • Maranhão: queda (-41%)
  • Paraíba: queda (-35%)
  • Pernambuco: estável (-12%)
  • Piauí: estável (-6%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-16%)
  • Sergipe: queda (-42%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (14%)
  • Goiás: alta (19%)
  • Mato Grosso: estável (-14%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-20%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-31%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-25%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o Ministério da Saúde informou que o Brasil notificou 1.412 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 547.016 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, 49.757 novos testes positivos de coronavírus foram registrados entre ontem e hoje no Brasil, elevando para 19.523.711 o total de infectados desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 18.259.711 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 716.984 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.