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Covid: Com 1.552 mortes em 24 horas, Brasil atinge menor média desde março

Brasil registra 1.552 mortes nas últimas 24 horas e se aproxima de 540 mil na pandemia - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil registra 1.552 mortes nas últimas 24 horas e se aproxima de 540 mil na pandemia Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Carolina Marins, Anna Satie e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

15/07/2021 18h31Atualizada em 15/07/2021 21h00

O Brasil registrou hoje 1.552 novas mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, fazendo com que o Brasil atingisse 539.050 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, coletados junto às secretarias estaduais de saúde.

A média móvel chegou hoje a 1.244 mortes nos últimos sete dias —o menor número desde 1º de março, quando ficou em 1.223. Com os dados de hoje, o Brasil completa 19 dias seguidos com tendência de queda (-19%) na comparação com 14 dias atrás.

Além disso, a média está abaixo de 1.300 há cinco dias consecutivos. Ainda assim, este número está alto e acima de mil há 176 dias.

A média móvel de mortes é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorre aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda, acima de 15% é aceleração e, entre esses dois valores, indica estabilidade.

Média móvel 15/7 - UOL - UOL
Média móvel 15/7
Imagem: UOL

O número de novos casos foi de 52.720 nas últimas 24 horas, totalizando 19.261.741 infectados desde março de 2020.

Vinte estados apresentaram hoje tendência de queda na média móvel, enquanto outros quatro e o Distrito Federal tiveram estabilidade. Apenas dois registraram alta: Acre e Paraná.

Das regiões, apenas o Sul teve alta de 20%, enquanto as demais se mantiveram em queda: Centro-Oeste (-30%), Nordeste (-25%), Norte (-22%) e Sudeste (-27%).

Média móvel nos estados 15/7 - UOL - UOL
Média móvel nos estados 15/7
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-39%)
  • Minas Gerais: queda (-21%)
  • Rio de Janeiro: estável (-13%)
  • São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

  • Acre: alta (117%)
  • Amazonas: queda (-21%)
  • Amapá: queda (-36%)
  • Pará: queda (-43%)
  • Rondônia: queda (-18%)
  • Roraima: estável (4%)
  • Tocantins: estável (9%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-21%)
  • Bahia: estável (-11%)
  • Ceará: queda (-28%)
  • Maranhão: queda (-19%)
  • Paraíba: queda (-41%)
  • Pernambuco: queda (-24%)
  • Piauí: queda (-64%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-16%)
  • Sergipe: queda (-39%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-13%)
  • Goiás: queda (-21%)
  • Mato Grosso: queda (-46%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: alta (74%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-25%)
  • Santa Catarina: queda (-23%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 1.548 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 538.942 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 52.789 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje. O total de infectados subiu para 19.262.518 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 17.917.189 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 806.387 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.