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Prefeito de São Bernardo (SP) critica quem escolhe vacina 'para viajar'

Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, editou decreto que envia para o final da fila de vacinação quem escolher marca de vacina - Divulgação
Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, editou decreto que envia para o final da fila de vacinação quem escolher marca de vacina Imagem: Divulgação

Do VivaBem, em São Paulo

02/07/2021 09h18Atualizada em 02/07/2021 11h04

O prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando (PSDB), criticou os "sommeliers da vacina" —como tem sido chamadas as pessoas que querer escolher qual imunizante tomar— e afirmou que eles estão mais preocupados em viajar do que em se proteger.

"Na minha opinião esse problema surgiu só agora com uma baixa idade, não tínhamos isso na vacinação acima de 50 anos. Quem está querendo escolher marca está mais preocupado em querer vacina que está autorizada a entrada deles em outros países do que com a proteção do próprio corpo e da sua saúde", declarou o prefeito em entrevista ao canal GloboNews.

A cidade do ABC paulista publicou decreto que envia para o final da fila de vacinação quem se recusar a tomar a vacina que estiver disponível no posto de imunização.

De acordo com o prefeito, a medida foi adotada após o município registrar cerca de 200 desistências em um único dia. Segundo Morando, as vacinas CoronaVac (Butantan) e da AstraZeneca (Fiocruz) tem sido recusadas por pessoas que querem ser vacinadas com imunizantes da Pfizer e da Janssen (dose única).

É falta de bom senso. Se a pessoa acha mais importante ter uma vacina para viajar, a nossa opinião, e da nossa equipe da Secretária de Saúde, é proteger essas pessoas.
Orlando Morando, prefeito de São Bernardo do Campo

O prefeito disse ainda que o objetivo da medida não é punir quem escolhe vacina, mas despertar o bom senso nas pessoas para que se vacinem no momento certo e não coloque em risco as demais pessoas que aguardam para serem imunizadas.

"É uma coisa descabida querer escolher marca de vacina. Nunca escolhemos marca de vacina contra gripe, sarampo ou rubéola, por que vamos escolher agora?", questionou Morando. "A vacina está disponível, ela [pessoa que escolhe marca] não está tomando porque não quer. Não posso obrigar a tomar uma vacina que ela não queira, agoram também me dou ao direito de colocá-lo no fim da fila".