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Com 1.661 novos óbitos em 24 h, Brasil acumula 472.629 mortos pela covid-19

Paciente intubado no Hospital da Restinga, na zona sul de Porto Alegre, por covid-19 - Evandro Leal/Estadão Conteúdo
Paciente intubado no Hospital da Restinga, na zona sul de Porto Alegre, por covid-19 Imagem: Evandro Leal/Estadão Conteúdo

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o UOL, em São Paulo

05/06/2021 18h07Atualizada em 05/06/2021 20h37

Há cerca de quatro meses e meio, ou 136 dias, a média de mortes em decorrência da covid-19 nos últimos 7 dias está acima de mil. Hoje, com o registro de 1.661 novos óbitos, o índice chegou a 1.641.

A partir dos dados obtidos hoje pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, na comparação com a média de 14 dias atrás a variação é de -14%, o que indica uma tendência de estabilidade com números de óbitos em alta.

Ao todo, 472.629 já morreram no país em decorrências de complicações causadas pela infecção pelo novo coronavírus. Um total de 16.904.986 já foi contaminado, segundo as secretarias estaduais de saúde, que entre ontem e hoje incluíram 63.032 novos diagnósticos aos balanços.

Já de acordo com o Ministério da Saúde, foram registradas 1.689 novas mortes nas últimas 24 horas, elevando para 472.531 o total de óbitos.

Entre ontem e hoje, pelos números do governo, foram confirmados 66.017 novos casos da doença no Brasil. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 16.907.425. Desse total, 15.290.500 já se recuperaram, com outras 1.144.394 em acompanhamento.

A pandemia nos estados

Os seis estados que apresentaram tendência de alta foram: Tocantins (50%), Acre (38%), Mato Grosso do Sul (28%), Pernambuco (20%) e Bahia (19%). Dez estados e o Distrito Federal tiveram estabilidade e outros 11 tiveram queda.

A secretaria de Saúde de Rondônia não informou os dados das últimas 24 horas até a publicação desta reportagem. Outros números podem sofrer alteração já que as equipes estaduais trabalham em esquema de plantão aos fins de semana e feriado.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-27%)
  • Minas Gerais: queda (-23%)
  • Rio de Janeiro: queda (-37%)
  • São Paulo: estabilidade (-10%)

Região Norte

  • Acre: alta (38%)
  • Amazonas: estabilidade (-12%)
  • Amapá: queda (-29%)
  • Pará: queda (-31%)
  • Rondônia: queda (-20%) -- dados não foram atualizados hoje
  • Roraima: queda (-48%)
  • Tocantins: alta (50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (9%)
  • Bahia: alta (19%)
  • Ceará: queda (-38%)
  • Maranhão: estabilidade (-11%)
  • Paraíba: estabilidade (1%)
  • Pernambuco: alta (20%)
  • Piauí: queda (-37%)
  • Rio Grande do Norte: estável (4%)
  • Sergipe: queda (-21%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (13%)
  • Goiás: estável (-7%)
  • Mato Grosso: queda (4%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (28%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-23%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-10%)
  • Santa Catarina: estável (3%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.