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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Naiara Azevedo ganhou estrias com efeito sanfona; saiba como tratá-las

Naiara Azevedo fala sobre estrias - Imagem: Reprodução/Instagram@naiaraazevedo
Naiara Azevedo fala sobre estrias Imagem: Imagem: Reprodução/Instagram@naiaraazevedo

Do VivaBem, em São Paulo

06/03/2021 12h13

Em um bate-papo com fãs em suas redes sociais na sexta-feira (5), Naira Azevedo revelou que ganhou algumas estrias após engordar e emagrecer —a cantora perdeu quase de 30 kg em 2020.

"Eu não tinha estria, não. Mas nesse engorda e emagrece eu percebi, nesses últimos tempos, que eu estava com algumas estrias branquinhas na minha coxa. É estria do efeito sanfona, é meu caso. Eu sou privilegiada, minha pele é muito boa, mas acho que ela não aguentou esse vai e volta não", contou em seu Instagram.

"Um belo dia depois de tomar banho, estava me secando, quando estiquei a pele e vi essa estria branca eu falei: 'O quê?'. Fui logo atrás de um creme para passar", disse.

A estria nada mais é do que um rompimento das fibras da pele. "Nossa epiderme tem um tecido que dá sustentação e, quando ele se rompe, forma uma lesão", explica Caio Lamunier*, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Hospital das Clínicas de São Paulo.

No momento em que essa lesão ocorre, ela fica inflamada, por isso, inicialmente, tem a coloração avermelhada. "Quando essa lesão cicatriza, a estria fica branca", diz.

Geralmente, as fibras da pele se rompem por dois motivos: gravidez e crescimento do corpo na puberdade. No entanto, o uso de alguns medicamentos, como o corticoide, comum na quimioterapia, e o próprio efeito sanfona, que é quando se perde ou ganha peso muito rápido, também podem acarretar o problema, já que facilitam o rompimento dessas fibras elásticas.

Tratamento

As estrias vermelhas obviamente têm mais chances de sucesso, devido ao seu aparecimento recente. Mas até as brancas podem voltar ao normal. "Os tratamentos dependem dos tipos de estrias, que podem ser superficiais, profundas, largas, estreitas, brancas ou vermelhas", diz Lamunier.

Para cada um há um método, que pode incluir esfoliação, uso de cremes, microagulhamento, carboxterapia, laser, peeling e injeção de medicação para romper a cicatriz. "Dependendo do tipo, esses tratamentos não somem 100% com a estria, mas melhoram seu aspecto estético pelo menos."

De acordo com o dermatologista, o grande segrede para lutar contra o problema está justamente na prevenção. Para diminuir o estiramento, é recomendável a hidratação da pele com cremes específicos para a estria, o controle de peso e até a prática de alongamentos, que acomodam a pele aos poucos.

*Entrevista realizada para matéria publicada no dia 16/02/18