Por que não engordo? Como muito e ainda continuo magro; o que pode ser?
Resumo da notícia
- São diversas as causas, como genética, desnutrição, transtornos alimentares, distúrbios hormonais, câncer
- É importante buscar a ajuda de um endocrinologista e não tomar medicamentos e suplementos sem a orientação médica
- O médico fará os exames corretos para identificar a causa do problema e indicar o tratamento mais adequado
- Também é importante realizar exercícios físicos, como musculação e pilates, e seguir uma dieta saudável e com maior aporte calórico
A dificuldade em ganhar peso pode ter diversas causas. Entre as principais estão: desnutrição e transtornos alimentares restritivos (anorexia nervosa), distúrbios hormonais, como hipertireoidismo e diabetes descompensada, câncer, doenças que interferem na absorção intestinal, como as inflamatórias intestinais e doença celíaca, cirurgias no trato gastrointestinal, parasitoses intestinais, magreza constitucional (que, geralmente, tem fator genético), depressão, ansiedade, entre outras.
Por ter diversos motivos, o ideal é sempre buscar a ajuda de um endocrinologista. Ele pedirá todos os exames necessários, além de colher o seu histórico familiar, para poder chegar à causa e indicar o melhor tratamento.
É importante saber que no caso da magreza constitucional não existe uma terapia específica, principalmente por estar ligada à genética da pessoa. De resto, ao seguir o tratamento corretamente, é possível que o aumento de peso, especialmente de massa magra, ocorra com um pouco mais de facilidade. Mas, para todos os casos, é importante também praticar exercícios resistidos (musculação ou pilates, por exemplo) e se alimentar de forma adequada.
No cardápio, não vale consumir apenas guloseimas para ganhar peso mais rápido, pois isto não é saudável. É preciso se alimentar em intervalos regulares (de 3 em 3 horas ou de 4 em 4 horas), ter uma dieta balanceada (proteínas, carboidratos, gorduras). Além disso, nem sempre há necessidade de associar suplementos. Na maioria dos casos, uma dieta adequada com exercícios é o suficiente.
Evite qualquer tipo de tratamento hormonal, caso você não tenha algum desequilíbrio destas substâncias no organismo. O uso de hormônios sintéticos pode causar, em médio e longo prazos, sérios prejuízos à saúde, como comprometimento de rins e fígado. O mais importante é sempre buscar a ajuda de um médico.
Fontes: Edna de Mello, endocrinologista do grupo de obesidade e síndrome metabólica do HCFMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo); Marcio Mancini, vice-presidente do departamento de obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia); Roberta Frota Villas-Boas, endocrinologista do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
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