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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Estudo sugere que divórcio pode afetar saúde física e mental

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Imagem: iStock

Samantha Cerquetani

Colaboração para VivaBem

30/11/2020 10h28

Passar por um divórcio pode ser bastante traumático e estressante para algumas pessoas. Diversas pesquisas em todo o mundo já foram realizadas para comprovar os efeitos psicológicos e como se divorciar pode afetar a saúde física. Um novo estudo, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca) publicado no dia 30 de novembro, aponta os impactos na saúde imediatamente após a separação.

De acordo com os pesquisadores, quem se divorciou recentemente apresentou uma piora na condição de saúde mental e física em comparação com a população em geral.

Como a pesquisa foi realizada

  • O estudo analisou 1.856 participantes, dos quais 66% eram mulheres.
  • Os participantes preencheram questionários sobre seu histórico de saúde e dados sobre o divórcio cerca de cinco dias após a separação.
  • A média de idade das mulheres era de 44 anos e dos homens era 46 anos.
  • A maioria tinha pelo menos um filho.
  • A duração média do casamento para os homens foi de 12 anos e para as mulheres 13 anos.
  • Para 88% dos participantes este foi o primeiro divórcio.
  • A maioria das mulheres (52%) relatou ter dado a iniciativa para o divórcio, enquanto 29% dos homens resolveram se separar.
  • A maioria dos participantes não teve novos parceiros logo após o divórcio (65% dos homens e 64% das mulheres).
  • Em comparação com a população em geral, os pesquisadores concluíram que as pessoas que se divorciaram recentemente apresentavam menos vitalidade e uma piora na saúde mental e física.

Por que o estudo é importante?

Os cientistas acreditam que a pesquisa pode contribuir para entender como o divórcio afeta a saúde de forma geral. E assim ajudar os divorciados a passarem por essa fase sem comprometer a qualidade de vida e minimizar os impactos negativos em outros aspectos como atrapalhar a produtividade no trabalho.

"A saúde mental e física dos divorciados era significativamente pior do que a da população em geral quando analisamos os dados dessas pessoas imediatamente após o divórcio", disse Søren Sander, pesquisador da Universidade de Copenhagen.