Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Cientistas dizem ter encontrado coronavírus na água de 4 praias nos EUA

Cientistas afirmam que vírus foi encontrado em lagos, mas dizem não haver motivo para pânico - Getty Images
Cientistas afirmam que vírus foi encontrado em lagos, mas dizem não haver motivo para pânico Imagem: Getty Images

Colaboração para o VivaBem

01/10/2020 09h11

Um time de pesquisadores da Universidade de Minnesota encontrou o novo coronavírus em amostras da água em quatro praias nos Estados Unidos. Os traços do SARS-CoV-2, vírus que causa a covid-19, foram coletados em um estudo realizado no Lago Superior entre os meses de julho e setembro. Segundo os cientistas, no entanto, não há motivo para pânico.

O vírus foi detectado por um grupo liderado pelo pesquisador Richard Melvin. Ele relata que a pesquisa coletou amostras da água de oito praias do Lago Superior desde o dia 4 de julho. Vestígios do SARS-CoV-2 foram encontrados em quatro testes realizados nos dias 11 e 18 de setembro.

O motivo para a água do lago conter traços do novo coronavírus ainda é desconhecido. Os pesquisadores ressaltam que não há evidências de que banhistas poderiam se infectar ao ter contato com a água do lago.

"O objetivo principal não é assustar as pessoas, mas sim responder questões da comunidade. É misterioso e interessante ao mesmo tempo", afirma Richard Melvin. "Entender onde procurar o vírus é realmente fundamental para lidar com esses tipos de infecções no futuro", diz ele em entrevista para a "KARE 11", afiliada da emissora "NBC".

Melvin destaca que o estudo não aponta risco para as pessoas que frequentam o local. Os pesquisadores sabem que o SARS-CoV-2 encontrado na água é um sinal de que há muito mais a aprender sobre como a infecção em comunidades, como a estudada pela Universidade de Minnesota, pode ser medida.

"Agora, sabendo que podemos encontrá-lo na água do lago, pode ser mais um indicador da prevalência do vírus na população que vive naquele local". As hipóteses dos cientistas, ainda não comprovadas, seriam de que o vírus tenha sido levado por banhistas para o lago ou também através da contaminação da água por esgoto.

Com o resultado das pesquisas, Melvin continuará os estudos no lago. Os pesquisadores também trabalharão com especialistas em correntes de lagos e terão o apoio do Departamento de Saúde de Minnesota.