Sabrina Parlatore diz que está no climatério; ginecologista explica o que é

No Conexão VivaBem desta quinta-feira (30), Sabrina Parlatore afirmou que suspeita estar no climatério. "Estou com uma irregularidade no ciclo menstrual, em alguns momentos o meu sono fica muito ruim. Isso me causa mais cansaço durante o dia, mais irritabilidade. Acredito que seja um ciclo vicioso, uma coisa leva a outra. Mas tem fases, então, realmente acho que é por causa de uma alteração hormonal".

Na conversa com o psiquiatra Jairo Bouer e a ginecologista Larissa Cassiano, a apresentadora e cantora, que está com 45 anos, contou que ainda não sente os sintomas comuns do período, como os fogachos, ou ondas de calor, ou mudanças em relação à lubrificação vaginal.

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Apesar dos poucos sintomas, ela disse que está receosa quanto às alterações notadas. "Eu já começo a pensar que daqui a pouco deve chegar a menopausa. E é claro que a gente fica um pouco assustada, um pouco receosa. Mas comecei a ler bastante sobre o assunto".

Menopausa e climatério

Cassiano disse que é muito comum confundir a menopausa com o climatério, mas que são coisas diferentes. Enquanto a primeira é momento que a menstruação chega ao fim, o climatério é um período mais longo, que pode começar aos 35 anos e durar até os 65 anos. "É essa fase da transição hormonal na mulher. Ela nasce com os folículos, com o óvulo, e vai perdendo ao longo da vida. Com isso, vai diminuindo também essa produção hormonal e ela vai passando por esse período do climatério", disse.

Segundo a ginecologista, enquanto o climatério é algo mais elástico, que muda de mulher para mulher, a menopausa é considerada quando ela fica mais de um ano sem o ciclo menstrual. "Às vezes, tem um período que ela menstrua, outro que ela não menstrua, mas a partir do momento em que ela fica um ano sem menstruar, a gente pode falar que ela entrou na menopausa de fato".

Mudanças no corpo

O sintoma mais marcante do climatério é o fogacho. Isso porque as ondas de calor são mais notadas do que outros sintomas, como a transição de humor. "Muitas vezes, ela não sente a questão de libido porque usa anticoncepcional, que já provoca essas alterações também, então fica mais difícil sentir a diferença", disse Cassino.

Além disso, segundo a ginecologista, aos 45 anos ou 50 anos, quando essas mudanças acontecem, muitas vezes a mulher está em uma fase tão agitada da vida que ela não percebe essas alterações.

Independentemente disso, a atrofia genital e a secura vaginal também costumam ser notadas. "Ela começa a sentir que a vagina está diferente, que a vagina fica mais irritada. Muitas vezes, essa sensação de vagina seca dá uma alteração sexual que antes, até então, ela não percebia".