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Fumante desde os 18, Marcos Pasquim diz que está tentando parar na pandemia

Do VivaBem, em São Paulo

17/07/2020 11h00

Marcos Pasquim, 51, revelou no Conexão VivaBem desta sexta-feira (17) que está lutando contra o cigarro durante a pandemia. O ator, que fuma desde os 18 anos, contou que teve um breve hiato entre os 45 e 48 anos, mas que acabou voltando ao tabagismo.

"Eu não sou neurótico, faço coisas erradas. Comecei a fumar aos 18, mas sempre cuidando da saúde. Claro que isso é um paradoxo, cuidar da saúde e fumar não tem sentido. Mas fumei até 45 e idiotamente voltei aos 48, 49 anos", disse.

Agora, ele pretende seguir um método que disse ser eficaz. "Eu tenho um processo. A cada semana começo a fumar uma hora mais tarde do que o normal. Se hoje eu começar a fumar 15h da tarde, por exemplo, na semana passada eu estava começando às 14h. Em um mês e meio você já vai passar o dia inteiro sem fumar. Isso ajuda muito a parar", contou, durante a conversa com o psiquiatra Jairo Bouer.

Antes da pandemia, Pasquim disse que começava a fumar 20h da noite. "Fumava, no máximo, quatro cigarros no dia, porque fumo normalmente um cigarro por hora", disse. Mas a tática desandou com o vírus. "Entrou a pandemia e ficar em casa, sem fazer nada, fazendo vídeo não ajudou. Voltei a fumar e voltei para as minhas 14h da tarde de novo. É péssimo".

Bouer questionou o nutrólogo e endocrinologista Wilmar Accursio sobre a tática do ator e o médico disse que se ele quer parar, ele vai. "Muitas vezes o parceiro do paciente fala 'você não vai mandar fulano parar de fumar?', como se a pessoa não soubesse que ela tem que parar. Agora, se ela precisar de ajuda, ela vai te pedir, tem esquemas, mas o principal é você comprar a ideia".

O médico compara a outras mudanças de hábito como comer direito. "Muda quem quer e não porque o médico mandou". Accursio ainda diz ter esperanças na vontade do ator: "Ele quer e ele vai fazer. E ele já faz, em termos de vitalidade, a coisa mais importante que existe, que é praticar exercício físico".

Ele ainda reforçou os cuidados com a saúde desde cedo: "Até os 35 anos, você pode gostar de atividade física ou não. Depois dessa idade, sua opinião importa, tem que fazer. Não tem como envelhecer com vitalidade sem fazer atividade física. E não é a hidroginástica duas vezes por semana, tem que ser uma atividade que vai te condicionando". O médico ainda complementou, afirmando que a alimentação também é essencial para ter qualidade de vida ao envelhecer.

Bouer disse que, se largar o cigarro for difícil para Pasquim, vale procurar um médico para encontrar uma tática que mais se adapte às necessidades dele e tornar o processo mais fácil.