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"Visão dupla": entenda problema que tirou Fred da decisão do Carioca

Lucas Merçon/Fluminense F.C.
Imagem: Lucas Merçon/Fluminense F.C.

Bruna Alves

Colaboração para VivaBem

10/07/2020 12h11

O Fluminense terá um grande desfalque nos dois jogos da final do Campeonato Carioca, que serão realizados neste domingo (12) e na próxima quarta-feira (15). O atacante Fred foi diagnosticado com uma lesão no olho esquerdo conhecida popularmente como "visão dupla". O camisa 9 vai realizar um procedimento cirúrgico nos próximos dias e deve ficar afastado dos gramados por cerca de três semanas.

Fred notou estar com a visão um pouco turva durante o jogo contra o Macaé, em Bacaxá, realizado à noite, no Elcyr Resende, um estádio de iluminação um pouco mais fraca que Maracanã e Nilton Santos. Depois, contra o Botafogo, na semifinal do Taça Rio, o jogador percebeu a "visão dupla" como sintoma, após ser avaliado por um oftalmologista.

A contusão no jogador, provavelmente, foi causada por um trauma, que é uma das causas para o surgimento do quadro.

O que é a visão dupla

A visão dupla é o nome popular de diplopia. Esse sintoma ocorre quando uma pessoa enxerga uma única imagem como se fossem duas. Segundo os especialistas, é praticamente impossível alguém conseguir conviver com ela sem buscar ajuda médica.

A diplopia pode ocorrer por diversos fatores como problemas oculares, cardiovasculares, neurológicos, doenças preexistentes e lesões no músculo do olho, como foi o caso de Fred.

Há dois tipos básicos de diplopia:

  • Monocular, quando o sintoma se dá em um olho só;
  • Binocular, quando atinge os dois olhos.

O tratamento do problema depende, basicamente, da causa, isto é, a visão volta ao normal após o tratamento na doença que originou a diplopia. Quando não está associada a problemas mais graves, a melhora da visão dupla muitas vezes é espontânea.

Fontes: Eduardo Melani Rocha, professor do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da FMRP - USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo); Thaís Helena Moreira Passos, oftalmologista do Hospital de Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e do Hospital Estadual Sumaré e Emerson Castro, oftalmologista do Hospital Sírio-Libanês (SP).