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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Fê Paes Leme fará cirurgia devido a pedras na vesícula; veja causas

Fernanda Paes Leme contou sobre sua saúde nos stories - Reprodução/Instagram
Fernanda Paes Leme contou sobre sua saúde nos stories Imagem: Reprodução/Instagram

Do VivaBem, em São Paulo

28/06/2020 10h14

A atriz Fernanda Paes Leme revelou em seu perfil no Instagram no sábado (27) que sua saúde não anda bem após a infecção pelo novo coronavírus. Além de ficar internada por dois dias por conta de uma inflamação no intestino, ela descobriu pedras na vesícula e contou que fará uma cirurgia como tratamento.

"Tive 'o corona' e nada voltou como era antes. Eu estava agora no hospital, fiquei internada dois dias com inflamação no intestino, gastrite. Também descobri pedras na vesícula. Olha que legal. Muitas pedras na vesícula e farei uma cirurgia em breve. Mas está tudo bem comigo", disse.

A vesícula é um componente importante do sistema digestório. Ela reserva e concentra a bile, que é produzida pelo fígado e liberada no intestino delgado. A bile tem a função de emulsificar as gorduras dos alimentos a serem digeridos e ajudar na absorção de importantes nutrientes, como as vitaminas A, D, E e K.

O excesso de sais ou colesterol pode formar cálculos (pedras) de vários tamanhos na bile e prejudicar e impedir sua passagem pelo tubo da vesícula que é conectado ao intestino, causando dor e mal-estar na região abdominal.

A atriz contou que, com a pandemia, descuidou da alimentação, que "tem que voltar a ser mais regrada". "É muito difícil, neste momento de pandemia. A gente acaba querendo compensar, descontando na comida. Querendo comer coisas deliciosas e tal, para ficar um pouco mais feliz. Isso acontece", disse.

Geralmente, as pessoas sentem os sintomas após uma refeição muito gordurosa. Em boa parte desses casos, o indivíduo sente náuseas, vômitos, dores no lado direito do abdômen —embaixo da costela, que não alivia com analgésicos, necessitando a procura de um pronto-atendimento para recebimento de medicação na veia. Mas 20% das pessoas com o problema podem ser assintomáticos.

Causas

Os fatores de risco para doenças nas vias biliares incluem: idade, gênero, nível de atividade física, alimentação e estilo de vida, sendo que cada doença apresenta suas particularidades. A colelitíase é mais prevalente em mulheres, grávidas, em terapia hormonal, em uso de anticoncepcionais ou com idade superior a 60 anos. O sedentarismo, as perdas de peso rápidas decorrentes de dietas de baixa calorias e até ser latino-americano ou nativo americano também são fatores de risco para a ocorrência de cálculos biliares.

Um padrão alimentar tido como saudável, com consumo de frutas, legumes, grãos integrais, óleo vegetal e peixe é associado a uma diminuição no risco de doenças da vesícula biliar. Por outro lado, o consumo de açúcar, grãos refinados e bebidas açucaradas aumenta esse risco, assim como carnes vermelhas, processadas e ovo.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito com facilidade, por meio de uma ultrassonografia de abdômen. Como a vesícula se localiza muito perto da parede abdominal, ela é facilmente acessível com esse exame.

Pessoas que apresentam sintomas precisam de uma cirurgia para remover a vesícula biliar, chamada de colecistectomia. Mas o tratamento também pode ser feito à base de medicamentos. Se não for tratado, o problema pode levar até à obstrução intestinal.

Apesar de ter sido internada há pouco tempo com os problemas intestinais, a atriz disse que essa é uma luta que enfrenta há algum tempo. "Infelizmente eu tenho já. Já tive síndrome do intestino irritado e já tive vários problemas gástricos há anos. Sim, eles voltam. Vou cuidar dessa parte de novo", contou. A atriz está em São Paulo e disse que está bem.

*Com informações de matéria publicada no dia 15/02/2020