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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Angélica: "Menopausa me deixou mais mole"; como aliviar sintomas

Apresentadora está com 46 anos e revelou que já sofre com os sintomas da menopausa - Foto: Reprodução/Instagram
Apresentadora está com 46 anos e revelou que já sofre com os sintomas da menopausa Imagem: Foto: Reprodução/Instagram

Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo

21/01/2020 13h58

Em entrevista à revista JP, a apresentadora Angélica falou de um dos temas que mais mexem com mulheres que chegam perto dos 50 anos: a menopausa. "A maior transformação depois dos 40 foi a textura da pele, porque a gente vai ficando mais mole, se fica um mês sem malhar a coisa cai", disse.

A partir dos 40 anos e até os 65 anos as mulheres terão uma redução fisiológica da produção de hormônios pelos ovários. Esse período é definido como climatério.

A menopausa, ou seja, a data em que ocorre a última menstruação, é um evento que pode acontecer em qualquer momento nessa fase do climatério. Contudo, é mais frequente entre os 48 e os 52 anos.

Embora o climatério não seja uma doença, para muitas mulheres ele pode ser um problema. Isso porque, ter qualidade de vida se torna mais difícil nessa fase. Entre os sintomas mais comuns, estão irregularidade menstrual, ondas de calor, sudorese e irritabilidade.

Assim, como ocorreu com Angélica, algumas mulheres podem sentir o efeito no corpo. Um dos sinais pode ocorrer pela perda de massa óssea, aumentando o risco até de fraturas.

Como melhorar os sintomas

Cada mulher viverá essa fase a seu modo, mas os médicos recomendam e, de forma unânime, mudar hábitos de vida é o primeiro passo.

Os especialistas aconselham que a mulher adote práticas que comprovadamente aliviam os sintomas desagradáveis, ou mesmo potencializam os efeitos da terapia hormonal. Considere incorporar à sua rotina as seguintes providências, e observe o que funciona para você:

  • Agende uma visita ao ginecologista pelo menos 1 vez por ano;
  • Dê preferência a uma alimentação saudável, rica em cálcio (leite e seus derivados);
  • Aumente a ingestão de líquidos - frescos ou gelados;
  • Evite a ingestão de condimentos e alimentos picantes;
  • Reduza o consumo de café e álcool;
  • Invista em exercícios físicos aeróbicos. Prefira os que geram impacto nos ossos, como caminhar, correr, pular corda;
  • Reduza o estresse por meio de práticas como meditação ou ioga;
  • Mantenha a temperatura corporal baixa, usando roupas leves ou em camadas
  • Adote o hábito de tomar banhos mornos;
  • Prefira ambientes com temperaturas mais baixas. Use um ventilador ou ar-condicionado, se for possível;
  • Exponha-se ao sol ao menos 3 vezes a cada semana, por 10 a 15 minutos, e no horário das 10h às 16h. Caso isso não seja possível, converse com seu médico sobre a necessidade da suplementação da vitamina D;

Terapia hormonal pode ser alternativa

Os especialistas recomendam que a mulher opte pela terapia hormonal, já que é uma das abordagens mais eficientes para tratar os sintomas da síndrome do climatério.

Além disso, ela ainda previne os efeitos da falta de estrógeno, especialmente para a redução das ondas de calor e suores, além de fraturas, câncer colorretal, doença cardíaca coroniana, diabetes, bem como manter equilibrados os níveis de colesterol.

O mais indicado é que se utilize uma terapia combinada, que alia estrogênio e progesterona com o fim de reduzir o mal-estar geral e prevenir o câncer de endométrio. Para mulheres que têm o útero, essa é melhor opção.

Como todo medicamento, o uso de hormônios pode trazer efeitos colaterais, aumentando o risco de câncer de mama, tromboembolismo e Acidente Vascular Cerebral (AVC), colecistite (infecção na vesícula), cálculo biliar, além de aumento do triglicérides. Vale ressaltar que o médico deve fazer uma análise do quadro da paciente e indicar o melhor tratamento.

Soluções para que não pode (ou não deseja) fazer a reposição hormonal

A depender da gravidade dos sintomas, o médico pode valer-se do uso de antidepressivos específicos, que reduzem as ondas de calor, e até alguns tipos de anticonvulsionantes.

Já para os sintomas vaginais, que por vezes, são as únicas queixas da mulher, sugerem-se cremes vaginais contendo hormônios, hidratantes e lubrificantes, todos eles eficazes.

*Com informações de matéria publicada em 29/10/2019

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