Novo exame de sangue pode detectar câncer de ovário em estágio inicial
O câncer de ovário geralmente não é diagnosticado em seus estágios iniciais, já que os sintomas só aparecem quando o quadro já está avançado. Por isso, a doença não oferece altas chances de sobrevida, mas um novo exame de sangue pode mudar essa situação.
Especialistas da Universidade de Adelaide (Austrália) identificaram uma toxina bacteriana --a citotoxina subtilase, produzida pela Escherichia coli -- que permite rastrear as células cancerígenas humanas. Essa substância é capaz de reconhecer glicanos contendo ácido N-glicolilneuramínico, cadeias anormais de açúcares simples que aparecem na superfície das células cancerígenas e são liberadas na corrente sanguínea.
A equipe por trás da pesquisa, publicada no periódico científico Biochemical and Biophysical Research, projetou uma subunidade inofensiva da toxina. A criação pode marcar mais efetivamente os açúcares indicadores em amostras de sangue coletadas de pacientes com câncer de ovário.
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De acordo com os resultados, o novo exame de sangue detectou níveis significativos do marcador de câncer em 90% das amostras de pessoas com câncer de ovário em estágio 1 e 100% das amostras de pessoas com câncer de ovário em um estágio posterior.
O professor James Paton, principal autor do estudo, acredita que o novo teste pode representar um grande passo para o diagnóstico precoce do câncer de ovário.
Agora, os pesquisadores estão planejando testes adicionais que envolverão mais amostras de sangue. Eles esperam melhorar o exame e, eventualmente, torná-lo disponível ao público.
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