Praticar atividade física pode retardar sintomas do Alzheimer
Exercitar-se pode melhorar os sintomas do Alzheimer. A constatação foi publicada no periódico Science nesta semana.
Os pesquisadores descobriram que animais com Alzheimer que praticavam atividade física tiveram a memória muito melhor em comparação com os sedentários devido à melhora da neurogênese do hipocampo adulto e um aumento nas quantidades de uma molécula específica que promove o crescimento de células cerebrais chamado BDNF.
É importante ressaltar que eles poderiam recuperar a função cerebral, especificamente a memória, em camundongos com doença de Alzheimer, mas sem exercício, aumentando o crescimento de células hipocampais e os níveis de BDNF usando uma combinação genética --injetando um vírus -- e meios farmacológicos.
Por outro lado, o bloqueio da neurogênese do hipocampo no início da doença de Alzheimer agravou a saúde das células nervosas mais tarde, levando à degeneração do hipocampo e, posteriormente, à função da memória.
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Embora os resultados sejam promissores, os cientistas não acharam nenhum resultado positivo em relação à proteína beta amilóide --a doença é causada pela eliminação dessas placas.
Neste estudo foi mostrado que a eliminação das placas amilóides não era necessária para melhorar os defeitos de memória, o que é consistente com a evidência de que estas também podem ser encontradas nos cérebros de indivíduos saudáveis.
Os cientistas ressaltam ainda que os testes foram feitos em animais e ainda precisam de mais estudos para aplicar em humanos.
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