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'Sinal preliminar' em Israel de que variante delta pode resistir às vacinas, diz especialista

Imagem de arquivo da vacinação em Israel; campanha, que começou em dezembro, foi uma das mais rápidas do mundo - Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency
Imagem de arquivo da vacinação em Israel; campanha, que começou em dezembro, foi uma das mais rápidas do mundo Imagem: Mostafa Alkharouf/Anadolu Agency

Em Jerusalém

05/07/2021 10h52

O aumento de casos de covid-19 em Israel, onde a maioria da população recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech, é um "sinal preliminar" de que este imunizante pode ser menos eficaz para prevenir as formas leves do coronavírus provocadas pela variante delta - afirmou um especialista nesta segunda-feira (5).

Ran Balicer, presidente do painel nacional de especialistas em covid-19 de Israel, destacou, no entanto, que é "muito cedo para avaliar com precisão a eficácia das vacinas contra a variante", identificada pela primeira vez na Índia em abril e que está se propagando por todo mundo.

Balicer, que também diretor de Inovação da seguradora de saúde Clalit, disse à AFP que o surgimento da variante delta como mutação dominante provoca uma "grande mudança na dinâmica da transmissão".

A campanha de vacinação em Israel, que começou em dezembro, foi uma das mais rápidas do mundo, o que fez do país um caso de estudo.

A vacinação reduziu a transmissão para cinco novos casos locais diários. Nos últimos dias, porém, o número aumentou para quase 300 por causa da variante delta.

Quase metade dos casos diários acontece em crianças, e a outra metade, em adultos - em sua maioria vacinados.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, advertiu no domingo (4) que, "com a variante delta fora de controle", o país pode ser obrigado a introduzir certas restrições que foram suspensas no mês passado.