Em um momento em que o Brasil vive dias difíceis da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), com recordes diários de morte, as vacinas se mostram a única arma capaz de fazer frente ao vírus. Imunizar a população significa que todos se sentirão mais seguros para sair de suas casas para trabalhar, para passear —enfim, para voltarmos à vida normal. Não estamos falando aqui de algo novo. A aplicação de vacinas já é feita há décadas de forma bem-sucedida no mundo todo para evitar a mortalidade ou sequelas físicas graves por doenças como pólio, sarampo, rubéola, coqueluche, entre tantos outros micro-organismos que podem causar grandes estragos à nossa saúde. No caso do coronavírus, as vacinas são a nossa melhor aposta não apenas para voltar ao normal como também para impedir o surgimento de novas variantes do vírus. Com menos pessoas desenvolvendo a doença, maiores são as chances de barrar as mutações em série do patógeno. É uma corrida contra o tempo, já que algumas variantes já se mostram mais virulentas e estão relacionadas ao aumento do número de casos pelo país nesse começo de 2021. Infelizmente, mesmo diante desse cenário preocupante, ainda existem pessoas que negam ou distorcem informações a respeito das vacinas, colocando medo na população. Foi o que aconteceu com a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, que falou durante um programa da rádio Jovem Pan sobre supostas mortes e efeitos adversos causados pelas vacinas contra o novo coronavírus. O que Ana Paula falhou em mencionar foi que os dados apresentados eram de uma plataforma mantida pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, na qual qualquer pessoa pode incluí-los e, neste caso, ainda sem investigação por parte dos órgãos responsáveis. Por isso, os números não podem ser creditados à vacinação de forma oficial. No Brasil, a própria Anvisa divulgou nota afirmando que não há caso de óbitos nas vacinas autorizadas aqui no País. Por isso, é importante repetir: você pode confiar nas vacinas pois elas são seguras e eficazes. São fundamentais para controlar a pandemia. O foco da vacinação é evitar que mais pessoas adoeçam, necessitem de internação e morram. Além disso, é um ato coletivo e não individual. Ao se vacinar, você também protege as pessoas ao seu redor, principalmente as que não podem receber a imunização. |