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A inovação está à mesa

Como fazer alimentos e bebidas de um jeito diferente para oferecer saúde e qualidade de vida aos consumidores

oferecido por Selo Publieditorial

Hoje todo mundo tem a seguinte consciência: a alimentação é uma das ferramentas mais importantes para manter ou conquistar qualidade de vida. Ou, vamos ser sinceros, na contrapartida, fazer escolhas alimentares menos adequadas pode ser um atalho para problemas. Daí que, bem mais antenadas no que colocam no prato e no copo, as pessoas buscam cada vez mais nutrientes na dieta, ao mesmo tempo em que desejam maneirar pra valer em certos ingredientes - como o glúten, o açúcar, os aditivos químicos.

Elas também querem degustar substâncias de nomes esquisitos, mas que já caíram na boca do povo pelos seus benefícios como flavonoides, antioxidantes, bioativos, ácidos graxos, ômega? Enfim, buscam comida mais rica e próxima do natural, especialmente para os filhos. Só que - eis o detalhe! -, vamos encarar que a maioria vive em centros urbanos e precisa encontrar esses atributos em um produto industrializado, na falta de um pomar na esquina de casa ou de uma vaca para ordenhar no quintal. Sem falar na falta de tempo. Será que você já refletiu sobre esse impasse? Para ele, só existe uma saída: inovar.

Você tem sede de quê?

Toda inovação à mesa deve começar identificando o que pessoas, como você, acreditam que, se passarem a consumir em casa ou no trabalho, lhes proporcionará maior bem-estar e o que, afinal, gostariam de já encontrar nos supermercados. A seguir, algumas tendências apontadas por especialistas. E talvez se surpreenda ao ver como elas poderão impactar sua vida para melhor.

Água enriquecida

Acredite: logo mais, a hidratação terá um outro valor. Não que repor o líquido do organismo já não seja algo bem importante. Mas, em outros países, já existem águas que aproveitam o momento de matar a sede para oferecer substâncias como o colágeno.

A nutricionista Vanessa Suzuki, mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde é coorientadora do mestrado em regeneração tecidual, lembra que essa proteína encarregada de sustentar a pele declina cerca de 1% ao ano na mulher em idade fértil. E, depois da menopausa, as perdas totais podem alcançar 30%. "Aproveitar bebidas bastante consumidas pela população, como é inegavelmente o caso da água, para fazer uma suplementação de colágeno poderia atenuar esse processo, avalia.

Goles de proteínas

"Há alguns anos, identificamos nos Estados Unidos que o consumidor procurava por bebidas com teores mais altos de proteína", revela a argentina Julia Sotera, executiva da Tetra Pak que é a responsável nas Américas por projetos de marketing voltados à inovação. "Fomos buscar a razão e era um comportamento que fazia todo sentido. Muita gente está aderindo a uma dieta flexitariana. Ou seja, não está virando vegetariana propriamente, mas tenta comer menos carnes no dia a dia. Daí que, para compensar, precisa encontrar alternativas balanceadas para alcançar porções adequadas de proteína sem complicar a rotina, que já costuma ser uma correria." Sem dúvida, facilita à beça ter uma bebida proteica que pode ser tomada a qualquer hora e em qualquer canto.

Mesmo que você não siga uma alimentação flexitariana, saiba: as proteínas se tornam, cada vez mais, um nutriente-chave nesses novos tempos. Devemos fazer de tudo para evitar que, até o final de um dia lotado de tarefas, sua ingestão fique abaixo do contento. Afinal, elas são a matéria-prima da massa muscular, que vamos perdendo pouco a pouco a partir dos 40 anos de idade. Se a perda é drástica, falamos em sarcopenia, uma condição capaz de aumentar o risco de doenças fatais. Ela afeta, de acordo com um estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), 16% das brasileiras e 11% dos brasileiros com 60 anos de idade que, provavelmente, não cuidaram tanto da ingestão desse nutriente antes - e nem tinham bebidas proteicas para ajudar - Ora, os músculos, agora sabemos, são órgãos endócrinos, que liberam substâncias capazes de beneficiar a saúde da cabeça aos pés, estimulando até mesmo o nosso sistema de defesa.

Menos aditivos

"As pessoas precisam de opções práticas e rápidas que ajudem em sua nutrição. Isso é um fato. Mas, ao mesmo tempo, querem encontrar produtos que, de preferência, apresentem uma quantidade menor de açúcar e de adoçantes, não tenham corantes nem conservantes artificiais e que evitem o uso de realçadores de sabor do tipo glutamato monossódico", é o que observa a nutricionista Maria Fernanda Cortez Giansante, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Para ela e muitos de seus colegas, essa é uma tendência sem volta.

Em princípio, qualquer bebida na caixinha poderia resolver esse desejo: esse tipo de embalagem dispensa o uso de conservantes, por exemplo. Você sabia disso?

Novo olhar para o rótulo

A nutricionista Maria Fernanda Cortez Giansante também nota que seus pacientes mudaram de patamar no grau de atenção quando têm uma embalagem nas mãos. "Eles não ficam mais só na leitura da tabela nutricional. Querem saber de mais detalhes sobre cada marca e, no final, valorizam aquelas capazes de demonstrar que são verdadeiras, responsáveis pelas informações veiculadas nos rótulos", diz a nutricionista. Esse público está certo: segundo Julia Sotera, da Tetra Pak, faz parte do inovar usar da melhor maneira possível o espaço da caixinha para informar o consumidor. Comece você também a reparar.

Bebidas vegetais cheias de bioativos

Elas chegaram para ficar. Se, no início, eram uma alternativa para quem pretendia abandonar o leite de vaca, hoje são mais uma opção para quem quer seguir uma dieta baseada em plantas ou simplesmente pretende aproveitar o sabor e os benefícios dos diversos tipos encontrados nas gôndolas.

Consultora de inovação para diversas marcas de cosmecêuticos no Brasil e no exterior, a nutricionista Vanessa Suzuki menciona mais uma tendência: o mix de bebidas vegetais com extratos de frutas. "Essas bebidas são um excelente veículo para bioativos presentes em espécies vegetais brasileiras que, além de terem um possível efeito sobre a saúde da pele, como aumentar naturalmente a capacidade de proteção solar, podem ajudar na prevenção do câncer e de inúmeras outras doenças", explica. A pesquisadora conta também que existem estudos em andamento com mix elaborados com frutos do cerrado, como o buriti e o jambolão.

Alimentos que têm a saudabilidade como critério são líderes de mercado e, no mundo atual, cada vez mais necessários para a qualidade de vida das populações. O desafio é o preço do produto final. Mas, como a procura aumenta e há um crescimento exponencial do segmento, isso deve mudar. A inovação embasada em ciência precisa ser estimulada.

Vanessa Suzuki, Nutricionista

Será que todo leite vegetal é igual?

Vegetarianos, veganos e pessoas com algum grau de intolerância à lactose são seus maiores fãs. Mas, quando começou a crescer a onda dessas bebidas - que ganharam o apelido de leites vegetais -, elas precisavam ser preparadas em casa. Essa necessidade, no princípio, limitou o número de seus apreciadores por pura falta de espaço na agenda da população. Hoje, porém, graças à tecnologia da Tetra Pak, há vários tipos de bebidas vegetais e diversas marcas nas prateleiras dos supermercados. E, assim, sem a barreira da ausência de praticidade, surgem novos consumidores, às vezes movidos pela mera curiosidade - que gosto será que tem?

Muitos até acham que a diferença entre essas bebidas seria só uma questão de paladar. Mas não é bem assim, como explica a nutricionista Gabriela Parise, da NutriOffice, em São Paulo. Doutoranda em Cardiologia pela Universidade de São Paulo (USP), é especialista em nutrição vegetariana pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SBV) e responde às principais dúvidas que podem passar pela sua cabeça na hora de escolher uma bebida vegetal. Confira:

A gente deveria falar "leites vegetais" ou "bebidas vegetais"?

Gabriela Parise: Muita gente fala em "leite" vegetal. Mas o termo, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não é adequado. Ele deveria ser usado só para o produto extraído integralmente de um animal, como vaca, cabra, búfala ou ovelha.

Essas bebidas seriam parecidas com o leite de vaca convencional?

Gabriela Parise: O leite de vaca apresenta um perfil nutricional diferente, principalmente no que diz respeito aos teores de proteína, cálcio, gordura saturada e colesterol, que normalmente estão em maior quantidade nas versões integrais e semi-desnatadas. Essa diferença aparece, claro, por causa das matérias-primas utilizadas nas bebidas vegetais — que são cereais, sementes, oleaginosas ou leguminosas.

Mas existiriam diferenças conforme a matéria-prima das bebidas vegetais, se forem comparadas entre si?

Gabriela Parise: Sim. A bebida feita da soja, que é um leguminosa, é a mais rica em proteína entre elas. Já as bebidas à base de cereais, como aveia e arroz, são ricas em carboidratos e pobres em proteínas, sendo uma melhor opção como um complemento se a pessoa busca mais energia. As bebidas feitas de cereais podem conter boas quantidades de vitamina A e fibras — no caso, especialmente se for de aveia. Por causa das fibras, aliás, elas contribuem para um funcionamento intestinal adequado e ajudam a controlar os níveis de colesterol sanguíneo. Já as bebidas à base de oleaginosas, como amêndoas e castanhas, oferecem gorduras boas, como o ômega 9, vitamina E, boa quantidade de proteína e baixo teor de carboidratos. Por serem a opção com maior quantidade de gorduras, promovem maior saciedade, sendo aliadas em algumas estratégias de emagrecimento. É muito importante conhecer essas diferenças para escolher a bebida vegetal mais alinhada ao objetivo nutricional de cada um.O que é a prioridade da pessoa? Consumir proteína? Ganhar mais energia? Obter saciedade?

Algumas dessas bebidas são fortificadas, certo?

Gabriela Parise: Exato. Isso sempre aumenta a densidade nutricional. Em minha prática clínica, percebo que as bebidas fortificadas com cálcio e proteína são as mais procuradas por veganos e vegetarianos. Apesar disso, sempre oriento as pessoas para que variem as opções. Dessa maneira, elas diversificam a oferta de micro e macronutrientes para o organismo e se aventuram nos diferentes sabores e texturas que os produtos têm.

Água de coco: saúde na caixinha

Aproximadamente 90% de toda a água de coco comercializada no Brasil está dentro de uma caixinha. Não à toa. Ora, se a gente consegue encontrar essa bebida cheia de qualidades de Norte a Sul do país e também em lugares distantes do litoral onde crescem os coqueiros, é porque o time de inovação da Tetra Pak, ainda nos anos 1990, percebeu uma imensa oportunidade: envasar a água do coco em embalagens cartonadas, de tal modo que, sem nenhum pingo de aditivos, ela conseguisse manter todas suas qualidades.

"Composta por açúcares, minerais - em especial, cálcio, potássio e magnésio -, aminoácidos essenciais e boas pitadas de vitaminas do complexo B, a bebida criada pela natureza se destaca por sua imensa capacidade de reidratar o organismo e repor ligeiro eletrólitos que perdemos pelo suor em dias muito quentes ou quando praticamos esporte", explica a nutricionista Vanessa Suzuki. "A absorção é rápida porque sua densidade é muito parecida com a do plasma sanguíneo e seu pH é bem favorável também", completa.

Proprietária da recém-criada Shape In Box, startup que entrega produtos saudáveis para assinantes experimentarem sem terem de pisar fora de casa, a nutricionista Carina Brandão, de São Paulo, é outra fã assumida da bebida:

Os minerais da água de coco, quando é ingerida regularmente, ajudam a controlar a pressão arterial", afirma. "E tem mais um detalhe: não podemos desprezar que, apesar de riquíssima em nutrientes, ela contém baixo teor calórico e, portanto, se encaixa perfeitamente em qualquer alimentação saudável sem ameaçar a boa forma

Carina Brandão, Proprietária da Shape In Box

Quando surgiu a ideia de colocar a água de coco na caixinha, os profissionais da Tetra Pak tinham outro objetivo em mente: evitar o desperdício. "Naquele tempo, a maior parte coco que chegava à indústria de alimentos era destinada à produção da polpa ralada e do leite de coco. A água dos cocos era simplesmente jogada fora, o que não fazia sentido para a nossa empresa, totalmente comprometida com a sustentabilidade e com o aproveitamento dos recursos naturais", relembra Julia Sotera. Na época, o projeto para evitar o descarte da água de coco foi desenvolvido e testado pela equipe do centro de desenvolvimento da empresa na Suécia. "Quando deu certo, apresentamos a proposta a um de nossos clientes, que confiou no que dizíamos, aceitando o desafio do pioneirismo para lançar o produto", relata. Foi assim o início de um caso de tremendo sucesso - para a sorte da nossa saúde e do planeta.

Hoje, quarto maior produtor mundial de coco no mundo - atrás da Indonésia, Filipinas e Índia -, o Brasil colhe mais de 2 bilhões desses frutos por ano, mais do que o dobro dos tempos anteriores à criação da água de caixinha, que é exportada principalmente para os Estados Unidos. O fato é que a embalagem cartonada levou a bebida para longe. E, melhor, o espírito de inovação da Tetra Pak a levou tal qual ela é, como se qualquer um, em qualquer canto, pudesse colher um coco na esquina e se deliciar com a água, fresquinha. Para quem sente alguma diferença de sabor, Julia Sotera garante: "Isso tem muito a ver com a variedade dos frutos, com o tipo de coco, mais do que com o processamento em si."

Por dentro do Centro de Inovação ao Cliente Tetra Pak

Inovar não é simplesmente ter uma bela sacada. "Precisa existir muita ciência por trás desse termo", avisa Julia Sotera. "Isso em entender as tendências, desenvolver formulações que resolvam necessidades específicas, pensar no uso sustentável de recursos naturais e, ao mesmo tempo, assegurar uma produção em escala grande o suficiente para atender todo mundo a um valor acessível", diz ela.

Talvez você ainda não saiba, mas a Tetra Pak não é apenas uma empresa que faz embalagens. Na verdade, ela pode fazer muito mais e oferecer à indústria e à sua família soluções para colocar alimentos bastante nutritivos e equilibrados dentro das famosas caixinhas, agradando em cheio o paladar e o desejo de quem é ligado em saúde.

Em 2017, na cidade de Monte Mor, no interior paulista, a Tetra Pak inaugurou o CIC, Centro de Inovação ao Cliente, que ajuda a indústria de alimentos a desenvolver produtos ou a melhorar os já existentes para atender pessoas como você: "O consumidor é sempre o rei", diz Julia. Os profissionais que trabalham ali atuam junto com os fabricantes de alimentos e bebidas para criar propostas inovadoras a fim de que se alcance cada vez mais bem-estar à mesa, sem deixar de lado a sustentabilidade e o cuidado com o reaproveitamento dos recursos naturais. Há desde quem cuide de decifrar o que passa pela cabeça das pessoas ao fazerem suas escolhas até um time de experts em engenharia de alimentos para bolar novas formulações, passando por designers e profissionais de marketing antenados, que cuidam para que a embalagem seja uma ferramenta de comunicação eficiente.

Tetra Pak Tetra Pak

Imagine, por exemplo, que determinada indústria apresente o seguinte problema: as mães não estão mais satisfeitas com a quantidade de açúcar de uma bebida que costumavam oferecer aos filhos. Querem algo menos açucarado. "Primeiro, fazemos uma pesquisa profunda para entender o que está acontecendo", conta Julia. "Lembrando que o açúcar nem sempre é ruim, por ser fonte de energia, vamos primeiro observar em que contexto aquele produto é consumido", diz ela. Vamos continuar o exercício de imaginação: talvez, a maior parte das mães ofereça a tal bebida após a aula de esporte. "Então, se retirarmos muito açúcar em vez de só um pouco, pode ser que esse lanche não cumpra completamente o papel de repor a energia do exercício", explica.

Então, uma equipe se encarrega de todos os detalhes da embalagem, ajudando a informar as mães, enquanto uma espécie de mini-planta industrial, capaz de produzir 400 litros de suco ou outra bebida por dia, testa a nova formulação, os equipamentos necessários e tudo mais. Claro, os consumidores também experimentam a novidade menos doce e, se ela for aprovada por eles, os funcionários da indústria podem ser treinados no CIC para replicar o processo de produção pra valer. "Somos um parceiro estratégico para que a indústria ofereça ao público uma alimentação de qualidade, como todos nós desejamos", diz a responsável por inovação na Tetra Pak.

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