Em reconhecimento aos protagonistas dessas ações, a Janssen apresenta, no Dia Mundial de Combate ao Câncer (4 de fevereiro), a campanha Cuidados que Transformam. A iniciativa coloca em evidência inspiradores relatos de pacientes que, graças às equipes que cuidaram/cuidam deles, vivenciaram/vivenciam o enfrentamento da doença com mais bem-estar, leveza e otimismo.

É o caso da atriz, escritora e jornalista Duda Riedel (27 anos). Durante seu primeiro ciclo de quimioterapia para tratar uma leucemia, ela ficou 33 dias internada. Por volta do 27º dia, a comida do hospital já lhe era insuportável. "Eu implorava por um hambúrguer de uma rede de fast-food que adoro", conta. Ao perceber o quanto aquilo daria novo fôlego para a paciente enfrentar o que ainda tinha pela frente, a nutricionista do hospital não teve dúvidas: pediu que a cozinha preparasse um lanche como o desejado por Duda. "Eles tiveram, ainda, o carinho de criar uma embalagem igual à da rede de fast-food, com as iniciais do hospital na caixinha e tudo! Foi inesquecível!", lembra a paciente transplantada, que se rendeu à emoção quando toda a equipe da copa apareceu para lhe entregar a refeição. Em outro momento, a mesma equipe preparou uma noite da pizza, contribuindo para que o período de internação fosse mais acolhedor.

"Se o profissional de saúde souber de um gosto ou particularidade do paciente que traga bem-estar e seja viável ao tratamento, por que não realizá-lo?", pergunta Vera Bifulco, psico-oncologista e mestre em cuidados paliativos pela Universidade de São Paulo (Unifesp). Com vasta experiência em acolhimento, ela ressalta: nenhum tratamento precisa tolher a vida de quem está tratando um câncer.

"A doutora repassa comigo os resultados dos exames e, se a taxa de algum desestabiliza, ela me explica com toda paciência e serenidade o porquê daquilo. Essa transparência me enche de confiança e confiança é muito, muito importante no emocional de quem está tratando um câncer", diz. Cada conquista também é celebrada, pois cada conquista vence o câncer. A equipe de enfermagem o recebe com tanto entusiasmo que ele sente saudades delas nas semanas em que não vai receber o tratamento. "Se preciso, elas me deixam até fazer call de trabalho enquanto recebo a medicação", conta.

Resultado? Charles se mantém ativo e a doença não se transforma no único foco da vida dele. Suas filhas, Patrícia e Carla Marzanasco, são testemunha da diferença que a fala e a escuta carinhosas da equipe médica fazem na evolução do tratamento do pai. "Ele vai para a clínica feliz, seguro. É um momento de relaxamento e isso, claro, se reflete na relação conosco, com os cuidadores", relata Patrícia.

A psico-oncologista Vera Bifulco reforça a efetividade terapêutica de compartilhar informação com o paciente e os familiares, fazendo com que se sintam ativamente participantes na busca pela cura. "Inspira cumplicidade e parceria, que podem ser reforçadas com gestos simples de afeto. Por exemplo: pedir que liguem para dizer que chegaram bem quando forem para casa depois de um procedimento", sugere.

Entre as tantas histórias retratadas na campanha Cuidados que Transformam, a da criadora de conteúdo digital Linda Rojas é especialmente inspiradora. Ela foi diagnosticada com câncer de mama pela primeira vez em 2012. Em 2017, recebeu a notícia da recidiva e, com ela, o recomeço do tratamento.

Desde o início, Linda e a equipe sempre falaram abertamente sobre as possiblidades de a influenciadora engravidar, apesar do tratamento. "Foram muitos profissionais envolvidos nesse processo para que a possibilidade de gestação fosse minimamente bem acompanhada: oncologista, psicólogo, ginecologista e obstetra", conta Linda.

Para que a gestação fosse possível, a equipe e Linda planejaram em qual etapa do tratamento seria possível intercalar o uso dos medicamentos, para que a gravidez acontecesse durante esses intervalos. Em 2021, o tão esperado positivo chegou. E o mastologista da influencer celebrou essa conquista junto com ela e o marido. "Ele foi a primeira pessoa a receber uma foto daquele meu teste de gravidez. E foi além: faltando pouco para entrar na sala de parto, vi que ele estava vindo pelo corredor. Ali, meus olhos encheram de lágrimas. Dessa vez, não seria ele a me operar e não estávamos ali pelo câncer, mas pelo dia mais lindo da minha vida", finaliza, emocionada.

Durante todo o tratamento e o transplante de medula bem sucedido, Mariléia relembra que todos os médicos que acompanharam a criança não só foram sensíveis e carinhosos com o paciente, mas passaram a acompanhá-lo também fora do ambiente hospitalar "A equipe veio em um churrasco em minha casa para celebrar o êxito de meu filho. Foi como se fizessem parte de nossa família. Até mesmo, os convidei para o casamento dele", relembra Mariléia, que atualmente não só festeja o sucesso do tratamento de seu herdeiro, hoje um ator profissional de 37 anos, mas um presente que ele acaba de lhe dar. Seu netinho, Heitor, irmãozinho de Maria Luiza.

O Dr. Breno Gusmão, Onco-Hematologista da BP - Beneficência Portuguesa de em São Paulo, reforça os efeitos positivos desse tipo de gesto, principalmente em um paciente infantil: "É importante entreter e tentar conquistar uma criança que está em tratamento. É essencial trazê-la para o seu lado e dar apoio para que aquela situação se torne mais fácil de se lidar. Para que a ansiedade, o medo e a angustia não se tornem o maior obstáculo na hora de enfrentar a doença".

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