Até poucas décadas atrás, acreditava-se que o cérebro humano não era capaz de formar sinapses e de se desenvolver na vida adulta. O envelhecimento era diretamente associado à atrofia cerebral e perda de neurônios.
"Hoje, sabemos que nós nunca deixamos de fazer conexões cognitivas, e que nosso cérebro é capaz de aprender e de crescer em qualquer idade", afirma a especialista em saúde pública e coordenadora da atenção à saúde do idoso, Karla Giacomin. A médica foi uma das palestrantes do XIV Fórum da Longevidade Bradesco Seguros, que reuniu especialistas nacionais e estrangeiros para debater o tema "Aprendizagem ao longo da vida".
O assunto é de extrema importância, especialmente em um momento de transformação da sociedade e de aumento significativo da expectativa de vida.