"Ser pai faz parte de mim. Eu respiro e sou pai". É assim que o diretor de produção audiovisual José Carlos Alcaraz Ros, 60 anos, define sua relação com a paternidade. Pai de dois adultos do primeiro casamento, ganhou "20 anos de energia" com o nascimento do Lorenzo, hoje com 7 anos.

Os cuidados diários com o pequeno ele divide com a mãe, Amanda. Eles são separados, mas fazem questão de manter uma boa relação, já que, para ele, "o bem-estar do pai e da mãe estão relacionados à felicidade da criança".

Independente, criativo e muito desejado, o pequeno Francisco, de 4 anos, transformou a vida da consultora de diversidade e inclusão Tabata Contri, 40 anos, e do músico Márcio Guimarães, 48.

Cadeirante desde os 20 anos de idade, Tabata sabia que a maternidade seria desafiadora, e fez questão de incentivar a independência de Francisco desde pequenininho. "A gente cria filhos para serem livres. E ele é muito livre", conta. Aqui, eles mostram um pouco da rotina diária, repleta de cuidados e amor.

O que conecta os integrantes da sua família? Para a atriz Sheron Menezes e o empresário Saulo Bernard, a resposta é o bom-humor. Pais de Benji, de 4 anos, fazem questão de acompanhar o pequeno em todos os momentos possíveis, incluindo programas de 'adulto', como jantar fora.

"Ele é muito maneiro, muito bem-humorado, faz a gente rir o tempo todo. É bom de estar junto, de sair", conta a mãe. Para Saulo, isso foi uma das maiores alegrias do casal: poder acompanhar o crescimento do pequeno.

A gente optou por não ter babá para poder acompanhar o crescimento dele desde o primeiro dia, para aprender junto com ele", diz Saulo. Paizão, ele divide os cuidados com Benji em pé de igualdade. "Ele não ajuda, ele faz a parte dele como pai. Cozinha, dá banho, leva pra escola? Se eu viajo, ele fica com o Benji em tempo integral", conta Sheron.

A idade atual, para os dois, é uma das melhores. "Isso porque ele já fala, já argumenta, mas às vezes ainda é um bebezinho! Por mim podia parar por aí", brinca Sheron. "A gente não quer a adolescência, porque a gente ainda lembra da nossa", completa Saulo.