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Revoluções por minuto

Em ritmo acelerado, inovações na área da saúde colocam o paciente no centro e buscam qualidade de vida

oferecido por Selo Publieditorial

Os tempos desafiadores que vivemos têm colocado um holofote na imensa capacidade de resposta e inovação da ciência atual. Alicerçada sobre um acúmulo de conhecimento construído ao longo de décadas e usando cada vez mais a colaboração, a área da saúde hoje avança em ritmo acelerado e conquista territórios impensáveis até pouco tempo. E, de maneira talvez ainda mais impressionante, essas inovações são rapidamente incorporadas em grande escala ao nosso cotidiano.

Os avanços estão mais presentes e naturalizados do que nunca, na forma de exames periódicos que mudam o prognóstico de doenças, tratamentos literalmente personalizados que melhoram desfechos e promovem mais comodidade, e soluções combinadas para os problemas de cada um. Com parcerias e colaboração, a pesquisa e a realidade médica seguem revolucionando a todo o tempo os recursos para que nossa vida seja mais longa e melhor.

Um exemplo impactante pode ser notado quando falamos de câncer. Há nem tanto tempo assim, a simples menção da palavra era tabu. Isso mudou porque a realidade mudou. "O câncer hoje é percebido pela sociedade muito mais como um problema que pode ser vencido do que como algo intransponível", diz o oncologista Fernando Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. "É uma doença potencialmente grave, mas com caminhos de solução sofisticados".

Entre as mudanças, está a conscientização de que um diagnóstico precoce pode fazer muita diferença no desfecho. E, é claro, o desenvolvimento de exames que permitem precisão nesse diagnóstico. Um segundo aspecto importante de inovação que vem avançando muito são as possibilidades de tratamentos personalizados. "A gente consegue trabalhar em cima de plataformas moleculares que ajudam a saber os melhores tratamentos e, nesses tratamentos, as melhores drogas para aquele caso", explica Maluf. A descoberta de que os tumores possuem uma assinatura genética própria mudou todo o cenário de diagnóstico e tratamento da doença. As escolhas passam a ser realmente individualizadas.

Essa visão que coloca o paciente no centro das inovações pensa também na comodidade dos tratamentos como elemento importante e na manutenção da qualidade de vida dos indivíduos com ainda menos eventos adversos. Por isso, há um grande investimento da indústria farmacêutica, por exemplo, em desenvolver tratamentos que, até pouco tempo, precisavam ser feitos em hospitais. É o caso das quimioterapias orais, que podem ser feitas em casa, proporcionando mais conforto físico e psicológico para o paciente e sua família.

Se esse avanço já é realidade, as inovações a caminho chegam ainda mais longe. Dr. Maluf cita a biópsia líquida como "um método muito interessante para saber quem precisa ou não de tratamento adicional", ou seja, um exame que consegue aferir quem está livre da doença, evitando tratamentos desnecessários. E, no horizonte, ele destaca a evolução de testes mais específicos, como o PanSeer, impressionante exame de sangue capaz de antecipar em anos os diagnósticos de tumores graves, desenvolvido por pesquisadores chineses.

Para cada um

A visibilidade que o câncer tem na sociedade pode dar a impressão errônea de que a oncologia é a única área vivendo essa verdadeira revolução. Na verdade, uma das maiores características deste momento é a capacidade de criar tratamentos e soluções tão específicos que podem ser ajustados em nível individual às nossas necessidades.

Para criar respostas a essas necessidades que são cotidianas e, ao mesmo tempo, variadas e muitas vezes complexas, há muita pesquisa - e resultados. Por exemplo, cerca de 13 milhões de pessoas no Brasil convivem hoje com doenças raras - apesar de raras, são variadas, o que cria o paradoxo de um grupo significativo de pessoas com condições específicas e diversas entre si. Graças aos avanços da ciência, pessoas com o diagnóstico de hemofilia, por exemplo, que há 60 anos não tinham a possibilidade de chegar à vida adulta, hoje têm acesso a tratamentos que não só preservam a expectativa de vida, mas contribuem com sua qualidade.

E o futuro não só dessa condição, mas diversas outras, está nas mãos das chamadas terapias celulares e gênicas (C & GT). Elas oferecem pela primeira vez a possibilidade de abordar a causa raiz da doença, representando opções para condições antes consideradas intratáveis ou onde o padrão atual de atendimento é insuficiente.

"As terapias celulares e gênicas, sem dúvida, representam a próxima onda de inovação no setor da saúde e têm um potencial único em tratamentos urgentemente necessários. Mas é importante frisar que a inovação e produtos de ponta já estão disponíveis hoje e são parte fundamental para proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes", afirma Adib Jacob, presidente da divisão farmacêutica da Bayer no Brasil e na América Latina.

"Estamos 100% comprometidos em trazer o que há de melhor e de mais inovador ao Brasil. Serão 10 lançamentos de novos produtos até 2022. Em oncologia, por exemplo, podemos destacar o desenvolvimento de terapias-alvo e a recente chegada de uma nova tecnologia para o câncer de próstata capaz de mudar a perspectiva de tratamento para esse paciente. Em cardiologia, em um futuro bem próximo, teremos o lançamento de um novo medicamento que vai revolucionar a vida de quem sofre com insuficiência cardíaca. Já em metabolismo, temos uma solução para tratar a doença renal dos diabéticos. Enfim, o futuro da saúde é agora e o Brasil é uma prioridade para a Bayer", completa.

Cuidados combinados

Apesar dessa evolução, o cardiologista André Feldman, professor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - USP, traz um alerta: é essencial que essas inovações sejam sempre associadas a um estilo de vida saudável para que o combate às diferentes doenças seja ainda mais eficaz."A causa de problemas cardíacos, por exemplo, a gente já conhece há bastante tempo, assim como a importância dos fatores de risco: diabetes, pressão alta, colesterol alto. O arroz e feijão que a gente tem que fazer hoje, no Brasil e no mundo, é controlar esses fatores. Não existe medida isolada", diz.

E esses problemas não são um risco só para a saúde do coração: o mau controle do diabetes também pode acarretar doenças da retina que levam à cegueira evitável, como é o caso do Edema Macular Diabético. Apesar de já existirem opções de tratamento para a doença - que ajudam a prevenir ou até a reverter a perda da visão -, o cuidado com o estilo de vida e acompanhamento regular com o médico continuam sendo essenciais para a qualidade de vida.

De acordo com uma pesquisa encomendada pela Bayer e realizada pelo Ibope, 84% dos brasileiros buscam uma rotina de autocuidado. Mas, ainda que a importância de certas atitudes pessoais seja reconhecidamente fundamental para a saúde, isso não significa que seja fácil. A mesma pesquisa aponta que, mesmo reconhecendo a importância do autocuidado e desejando incorporá-lo às suas vidas, apenas 1/3 dos brasileiros diz que consegue ter uma rotina que valoriza bons hábitos.

"É difícil manter a aderência a mudanças de estilo de vida", diz o cardiologista André Feldman, professor do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - USP. Isso acontece, em parte, porque o que chamamos de estilo de vida é um conjunto de hábitos já arraigados. "O estilo é um hábito de anos e anos, às vezes décadas. E você aderir a um sistema diferente não é fácil", diz o cardiologista André Feldman.

No caso de sua especialidade, muitos avanços em medicamentos e exames têm colaborado para grandes resultados, diminuindo o acúmulo de placas coronárias e diminuindo muito o risco de infarto. Os tratamentos, por exemplo, têm ganhado novas indicações e combinações cada vez mais promissoras, chegando a reduzir em 24% o risco de eventos cardiovasculares maiores em pacientes com doenças arteriais - principal causa de óbitos no mundo.

Quando o autocuidado e a prevenção são combinados com essas inovações, os recursos são mais modernos do que nunca - e a qualidade de vida é o resultado lógico disso.

Por outro lado, mesmo sendo difícil colocar em prática o autocuidado, no ano passado, as pessoas passaram a entender ainda mais a necessidade desse processo. É o que explica Sydney Rebello, presidente da divisão de Consumer Health da Bayer no Brasil. "O autocuidado, nosso grande pilar estratégico em Consumer Health, se fortaleceu ainda mais no último ano, devido às mudanças na rotina e nos cuidados decorrentes do cenário de pandemia. Por isso, a gente continua se reinventando e trabalhando para oferecer produtos e ferramentas inovadores para estimulá-lo ainda mais", ressalta.

Diálogo e colaboração

Ouvir as pessoas é parte fundamental do processo de inovação. Só por meio da comunicação podem ser criadas soluções para demandas reais; e é também a comunicação, muitas vezes, que faz a ponte entre esses recursos e quem precisa deles. "Em nenhum momento na história da humanidade se teve acesso a tanta informação como nos dias de hoje. Talvez uma das obrigações para quem quer viver de forma saudável seja buscar informações adequadas sobre estilo de vida que promovem a saúde e usá-las no dia a dia", diz Dr. Mauricio Souza, neurologista e líder médico do negócio de Consumer Health da Bayer.

A ginecologista da Unicamp e membro da diretoria da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Dra. Ilza Monteiro, também destaca o papel que a comunicação tem para que cada vez mais as mulheres conheçam e usem as inovações que são melhores para suas necessidades individuais. "O que percebo é que a mulher passa a ter um papel principal, uma posição que permite que cada vez mais ela escolha a tecnologia ou avanço que é melhor para ela", diz.

Um exemplo concreto foi a evolução dos modelos de DIU hormonal - mais fino, de menor tamanho e menor quantidade de hormônios, que atendem também a demanda das mais jovens. "É preciso ouvir as meninas que estão falando de seus corpos. Ouvir e entender", afirma.

Nem sempre essa comunicação é fácil quando se trata de saúde da mulher. Algumas condições, como por exemplo o Sangramento Uterino Anormal, que afeta 1 em cada 3 mulheres ao longo de suas vidas, são cercadas de tabus que impedem que as mulheres conversem não só com seus médicos, mas também entre si, sobre seus fluxos menstruais intensos e que podem estar prejudicando sua qualidade de vida, quando atualmente existem tratamentos muito seguros para isso. Algumas iniciativas têm trabalhado exatamente nessa construção. Uma delas é a campanha #PPKSEMTABU, que tenta desmistificar a saúde íntima com conversas objetivas e diretas sobre problemas comuns à maioria das mulheres, como a candidíase.

Outra iniciativa é o Projeto Cegonha, que deve ser lançado ainda este ano. Resultado de uma parceria entre Bayer e LifeHub, centro de inovação aberta da empresa, o projeto pretende contribuir para o autocuidado da gestante, ajudando a promover melhor qualidade de vida para ela e o bebê. Entre as ferramentas previstas, está um aplicativo para uma gestão completa de saúde para as mulheres.

Olhar especial para o Brasil

Muitas das inovações citadas não apenas estão disponíveis no mercado brasileiro, como chegaram primeiro aqui. Com o país como seu segundo maior mercado no mundo, a Bayer tem trabalhado com novidades que chegam aqui antes mesmo que na Europa. Três de seus lançamentos mais importantes dos últimos dois anos foram feitos com foco e prioridade para os pacientes brasileiros.

A tendência é que essa representatividade cresça ainda mais nos próximos três anos, graças ao compromisso de trazer os tratamentos mais inovadores, garantindo o acesso dos pacientes ao que há de mais moderno.

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