A popularização da ayahuasca e o aumento do turismo para experimentar a bebida reacenderam debates sobre seus riscos, especialmente após casos fatais.
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Feita com cipó mariri e folhas de chacrona, a ayahuasca é usada em rituais indígenas para expansão da consciência e produz efeitos psicotrópicos semelhantes ao LSD.
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Seu consumo pode ser perigoso para pessoas com transtornos psicológicos ou que usam antidepressivos, pois pode potencializar efeitos e causar convulsões.
A bebida atua no sistema nervoso central, aumentando neurotransmissores como a dopamina, o que pode desencadear surtos psicóticos em indivíduos predispostos.
Entre as contraindicações, estão epilepsia, esquizofrenia, ansiedade, hipertensão, doenças cardíacas, diabetes, além de riscos para crianças, idosos e gestantes.
O consumo não é padronizado, o que dificulta seu uso seguro, pois a composição da bebida pode variar conforme o preparo, o armazenamento e os ingredientes utilizados.
Estudo no Brasil mostrou que a ayahuasca pode ter efeitos positivos em casos de depressão resistente a medicamentos, mas a pesquisa ainda é limitada.
A psiquiatra Carla Bicca alerta que os riscos superam os benefícios, pois a bebida afeta todo o metabolismo e pode causar parada cardiorrespiratória.
O uso em rituais indígenas é diferente do consumo recreativo, pois há fatores incontroláveis, como dosagem, segurança do ambiente e resposta individual ao chá.
Efeitos adversos podem surgir meses após o consumo, como o transtorno de percepção persistente, em que a pessoa revive alucinações sem aviso prévio.
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