Primeiros sinais de Alzheimer podem aparecer nos olhos; conheça sintomas

Por Marcelo Testoni

O Alzheimer ainda é um problema sem cura e iniciar o tratamento precocemente é um dos pontos mais importantes para prolongar a memória e a qualidade de vida do paciente.

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Como uma extensão do cérebro, o olho pode fornecer informações importantes sobre o que está acontecendo patologicamente no cérebro. Descobertas recentes podem ajudar nisso.

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Um estudo publicado em 2018 no periódico JAMA Ophthalmology sugere que uma angiografia por tomografia de coerência óptica pode identificar o Alzheimer antes dos sintomas.

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É um exame de vista simples realizado em grande parte das clínicas, que pode ajudar a antecipar o diagnóstico e seu tratamento, postergando os danos.

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A pesquisa em questão foi feita com poucos participantes (32), mas outros estudos também encontraram sinais de alteração no centro da retina e no nervo óptico de pessoas com Alzheimer.

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Em 2020, um estudo publicado no periódico Alzheimer's Research & Therapy indicou que a presença da doença em estágio inicial também pode ser detectável a partir da coleta de amostras de fluido ocular.

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Agora, em um estudo de fevereiro de 2024, foi constatado que a perda da sensibilidade visual pode prever a demência 12 anos antes de ela ser diagnosticada.

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Os problemas visuais podem ser um indicador precoce de declínio cognitivo, pois as placas amiloides tóxicas associadas ao Alzheimer podem afetar primeiro as áreas do cérebro associadas à visão.

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Portanto, testes de visão podem detectar déficits antes dos testes de memória.

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A capacidade de ver contornos de objetos e o discernimento entre determinadas cores são de importante observação.

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A capacidade de ver o espectro azul-verde é afetada no início da demência, assim como a sensibilidade ao contraste.

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Outro sinal precoce da doença de Alzheimer é um déficit no "controle inibitório" dos movimentos oculares, em que os estímulos que distraem parecem prender a atenção mais prontamente.

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Pessoas com demência tendem a processar os rostos de novas pessoas de forma ineficiente.

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Os pesquisadores ressaltam, contudo, que mais estudos com um número maior de pessoas são necessários para confirmar essas descobertas.

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Publicado em 27 de Maio de 2024.

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