Quem frequenta os restaurantes de culinária japonesa já deve ter reparado em um alimento alaranjado (ou rosa) em forma de palitinho no meio das saladas.
Apesar de muitos acharem que é caranguejo, o kani-kama, como esses palitinhos são chamados, é preparado com carne processada de diversos frutos do mar.
Geralmente, é feito de polpa de peixe branco misturada com amido, clara de ovo e outros ingredientes.
Dependendo do tipo, pode ter conservantes e corantes e é considerado um alimento processado.
Para se ter uma ideia, o kani-kama é conhecido como salsicha do mar, devido às grandes quantidades de componentes artificiais.
O kani contém proteínas, baixos níveis de gordura, carboidratos, vitaminas como B12, e minerais como o selênio.
Em 100 g encontramos: 67 kcal; 1,27 g de carboidratos; 13,7g de proteínas; 6,23 mg de cálcio; 99 mg de sódio; 29,8 mg de magnésio; 195 mg de fósforo; 77,5 mg de potássio; 0,23 mg de zinco; 12,4 mcg de vitamina A; e 1,38 mcg de vitamina B12.
Vale destacar que o valor nutricional pode variar dependendo da mistura e dos conservantes adicionados.
Portanto, a recomendação é observar os ingredientes e informações nutricionais do produto, quando for comprar.
De forma geral, os benefícios para a saúde podem ser limitados em comparação com fontes naturais de proteína, como peixes e frutos do mar.
Em geral, ele pode ser incluído em uma dieta equilibrada como parte de uma refeição ou lanche, mas deve ter seu consumo eventual, já que é considerado um alimento processado.
O consumo exacerbado pode ser um fator que aumenta o risco de diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, por exemplo.
Embora seja considerado um alimento seguro para a maioria das pessoas, o kani é contraindicado para quem tem hipertensão, devido ao alto índice de sódio.
Algumas pessoas podem ser alérgicas a frutos do mar e apresentar reações ao consumir kani.