O jogador egípcio Ahmed Refaat, 30, do time Future FC, sofreu uma parada cardíaca durante uma partida, na terça-feira (12).
O coração de Refaat parou por mais de uma hora, mas com as tentativas de reanimação, os batimentos cardíacos retornaram.
A saúde do atleta permanece instável do ponto de vista médico. Ele está internado no Hospital Zamzam e continua com o tratamento e realizando exames necessários.
No protocolo internacional, a tentativa de reanimação tem no mínimo 40 minutos e vai até 60 minutos. Se o coração não voltar à atividade neste período, é decretado o óbito.
No caso do jogador, ele ficou muito no limite deste protocolo. O que o permitiu ultrapassar esse limite foi o privilégio de ele ser um atleta e ter uma reserva orgânica boa.
Em uma situação como a de Refaat, duas estratégias podem ser seguidas: cumprir o protocolo e tentar reanimação por, no mínimo, 40 minutos.
Depois, mesmo sem sucesso, insistir um pouco, ou executar as manobras observando se o paciente tem períodos em que o coração volta.
O que é a parada cardiorrespiratória?
A parada cardiorrespiratória é determinada pela ausência de batimentos cardíacos com ausência de ciclos respiratórios.
A primeira coisa é constatar a ausência de respiração ou de pulso. No caso em questão, o jogador caiu em campo, os colegas perceberam que ele não respondia e chamaram ajuda.
O protocolo é fazer a reanimação com uso do desfibrilador --um aparelho que produz um choque elétrico no coração para restabelecer o ritmo cardíaco.
Nesse período de reanimação, o único procedimento que você não para em momento algum é a massagem cardíaca.
As pessoas que prestam o atendimento se revezam, geralmente a cada dois ou três minutos, mas não se pode parar o ritmo das massagens para garantir a eficácia da reanimação.