Quem deseja emagrecer normalmente está bastante ligado no funcionamento do metabolismo e em encontrar formas para fazê-lo funcionar na maior velocidade possível.
Assim, uma "dieta do metabolismo rápido" certamente angaria interessados. No entanto, vale lembrar que não existem estudos sobre sua eficácia.
A dieta é cheia de regras --no quesito simplicidade, ganhou nota 1,6. E mesmo sua eficácia não é lá essas coisas --nota 3,1. No fim das contas, apenas mais um modismo que não vale a pena seguir.
Ela foi criada em 2013 pela nutricionista Haylie Pomroy, que lançou o livro Fast Metabolism Diet, produzido a partir de sua própria experiência como nutricionistas de celebridades americanas, entre elas Jennifer Lopez e Robert Downey Jr.
A promessa é animadora, mas enfrenta descrédito entre os profissionais de saúde. Acelerar o metabolismo com a alimentação é uma balela, nenhum estudo científico relevante comprova este efeito.
Ela não conta calorias, mas tem regras bem específicas: fazer cinco refeições ao dia, comer em até 30 minutos depois de acordar e consumir somente os alimentos permitidos pelo programa.
O cardápio é dividido em três fases que duram dois ou três dias cada e são repetidas por 4 semanas (os tais 28 dias), cada uma com um grupo de nutrientes predominantes e uma recomendação de atividade física.
Alguns alimentos não são permitidos durante todo o período: milho e derivados, lácteos, soja, açúcar refinado, cafeína, álcool, frutas secas, suco de frutas e embutidos e demais carnes processadas.
Divulgação/Philips Walita
Fases da dieta do metabolismo rápido
A dieta do metabolismo rápido pode ser considerada segura, mas não há como comprovar sua eficácia. Apesar de não fazer mal, pode desencadear compulsões e um comportamento que não é saudável com a comida.
Como o programa corta diversos alimentos que, em excesso, são ligados ao aumento do peso, é até possível que haja o emagrecimento. Mas é importante estar ciente de que provavelmente ganhará tudo isso de novo ao terminar o período proposto.