O baiacu é um dos peixes mais venenosos do mundo devido à presença de tetrodotoxina em seus órgãos internos.
A toxina pode causar paralisia muscular e morte por asfixia, mesmo em pequenas quantidades.
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No Brasil, os tipos mais comuns são o arara (menos tóxico) e o pintado (altamente venenoso).
A tetrodotoxina é produzida por bactérias presentes no fígado, ovários e intestinos do peixe.
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Os sintomas surgem entre 10 minutos e algumas horas após o consumo e incluem dormência, tontura e paralisia.
Não há antídoto para a toxina; o tratamento é baseado em suporte médico intensivo e ventilação mecânica.
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No Japão, apenas chefs licenciados podem preparar baiacu (fugu); no Brasil, intoxicações são comuns por falta de preparo adequado.
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A vesícula biliar do baiacu contém alta concentração de toxina e, se rompida, pode contaminar toda a carne.
A tetrodotoxina resiste ao calor e ao congelamento, mantendo seu potencial letal mesmo após o cozimento.
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