Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego identificou relação entre genética e predisposição ao uso de cannabis.
A pesquisa analisou milhares de genomas e encontrou ligação entre o consumo da substância e traços de comportamento e saúde mental.
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Foram observadas sobreposições genéticas entre o uso de cannabis e condições como TDAH, ansiedade, depressão e comportamentos de risco.
O estudo mostra que não existe um 'gene da maconha', mas sim múltiplos genes associados a impulsividade, obesidade e frequência de uso.
Essas conexões indicam que o vício pode resultar da interação entre fatores genéticos ligados à busca por sensações e ao controle da vontade.
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Foram encontradas associações genéticas com mais de 100 características, incluindo diabetes, dor crônica e transtornos mentais.
Os cientistas reforçam que genética não é destino ? fatores sociais e psicológicos também influenciam o risco de dependência.
O estudo não prova causalidade, mas ajuda a mapear como biologia e comportamento se interligam no uso e vício em cannabis.
Sinais de dependência incluem dificuldade de parar, desejo intenso, uso contínuo, tolerância, abstinência e prejuízos pessoais ou sociais.
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