O alprazolam, criado nos anos 1980, substituiu barbitúricos e tranquilizantes da época, tornando-se depois o primeiro da sua classe aprovado para tratar a síndrome do pânico.
É um benzodiazepínico que atua no sistema nervoso central com efeitos ansiolíticos, sedativos, relaxantes e anticonvulsivantes, sendo vendido apenas com receita retida.
Indicado para transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e sintomas de abstinência alcoólica, deve ser usado apenas sob prescrição e por tempo limitado.
Atua potencializando o neurotransmissor GABA, o que reduz a excitabilidade dos neurônios e proporciona alívio dos sintomas entre 1 e 2 horas após o uso.
O uso prolongado pode causar dependência; por isso, recomenda-se tratamento de até 3 meses, com redução gradual das doses sob orientação médica.
A interrupção abrupta pode causar efeito rebote com tremores, náuseas, insônia e até convulsões, exigindo retirada supervisionada por profissional.
Está disponível em comprimidos de 0,25 mg a 2 mg, incluindo versões sublinguais e de liberação lenta, sendo o Frontal® a marca de referência.
É contraindicado para menores de 18 anos, gestantes, lactantes e pessoas com glaucoma, doenças hepáticas, renais, pulmonares ou miastenia gravis.
O consumo deve seguir rigorosamente a prescrição, evitando álcool, cafeína e toranja, que alteram seus efeitos, e mantendo cuidados no armazenamento e descarte do medicamento.
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