Chanceler da Itália quer atrair mais turistas chineses
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, iniciou nesta segunda-feira (4) uma visita oficial à China e defendeu o aumento do intercâmbio turístico entre os dois países.
O chanceler se reuniu com seu homólogo chinês, Wang Yi, e afirmou que 2020 será "o ano do turismo". "Precisamos renegociar o acordo aeronáutico, isto é, as rotas turísticas entre Itália e China. Quero levar ainda mais chineses para ver as belezas da Itália", disse.
Os dois países completam 50 anos de relações bilaterais em 2020, quando o presidente italiano, Sergio Mattarella, deve fazer uma visita oficial à nação asiática. "Como Itália, nossa vocação sempre foi ser uma ponte entre Ocidente e Oriente", acrescentou Di Maio.
Já Wang Yi disse que Pequim deseja uma "União Europeia mais forte" e cujo destino não seja "decidido por um ou dois países", em clara referência a Alemanha e França. Di Maio está em Xangai para participar da feira China International Import Expo (Ciie), que começa nesta terça (5).
"Temos excelências extraordinárias, o mundo inteiro fala de 'made in Italy'. Estamos aqui para isso, para apoiar nossa indústria", escreveu o chanceler no Instagram. Di Maio também foi convidado pelo presidente Xi Jinping para participar de um jantar com chefes de Estado e de governo que terá, entre outros, o mandatário da França, Emmanuel Macron, desafeto do ministro italiano.
Di Maio é um dos maiores entusiastas da adesão da Itália à "Belt and Road Initiative", megaprojeto chinês apelidado de "Nova Rota da Seda" e que prevê US$ 1 trilhão em investimentos em infraestrutura e telecomunicações.
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