Egina, a ilha grega pertinho de Atenas que poucos conhecem
Filha de Asopo, o Deus-rio, Egina é um dos muitos nomes de mitos gregos e da ilha para onde teria sido levada por Zeus, que a raptou por sua beleza.
Fora da rota turística de muitos visitantes estrangeiros, Egina, Aigina, Egina, Egine ou Ägina foi a primeira capital da Grécia moderna e é o destino de férias de muitos gregos, que encontram lá praias desertas e paisagens deslumbrantes.
O que explorar
Praias
Por serem pouco exploradas pelo turismo internacional, as praias da ilha proporcionam, além de sua beleza estonteante, lugares calmos, para ouvir o som do mar, ler um bom livro e apreciar o movimento das ondas.
História e religião
No topo de uma colina onde, no século 13 a.C., se realizava o culto a uma entidade feminina, encontra-se o Templo de Afaia, um dos três locais do triângulo sagrado da Grécia - ao lado do Partenon e do Sunião. Com muitas figuras evocativas às mães com os seus filhos, ele é conhecido por muitos como um lugar de culto materno. Por estar no alto da colina, o caminho até o templo é belíssimo e, chegando lá, você terá uma vista deslumbrante de um dos lados da ilha.
Para quem não dispensa um momento de oração e contemplação nas suas viagens, a ilha tem a igreja do Santo Agios Nektarios, canonizado pela Igreja Ortodoxa do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla em 1961. Muitas pessoas visitam seu túmulo em busca de cura.
Dizem que aqueles que tem fé, se encostarem a orelha na tumba do santo, escutarão sua bendição. A entrada é gratuita, porém só é possível com os braços e as pernas cobertas. A belíssima e monumental igreja segue ainda em construção. Subindo as escadas, chega-se ao Monastério da Divina Trindade, localizado acima da igreja, no morro Xantos.
Gastronomia
Em Egina, não é possível encontrar um restaurante de fast-food. A opção é deliciar-se com produtos típicos da culinária mediterrânea, como o Ouzo, um destilado de anis, com boas mezedes, que vai de buracas (as empanadas locais) a saladas de beterraba, berinjela e repolho.
O item gastronômico mais famoso da ilha, porém, é o pistache, que possui Identificação de Origem Controlada. As plantações de Fistiki (o nome grego) ficam por toda a ilha e alguns ficam à beira da estrada, enfeitando o caminho dos turistas.
Além do famoso sorvete, é possível comer pistache de muitas outras maneiras, acompanhando doces, como um tipo de creme feito com o fruto e chocolate, e salgados, com queijo feta grelhado com bastante vinagre balsâmico, mel e azeite, ou ainda um pesto.
O azeite de oliva, ícone da culinária grega em geral, também protagoniza roteiros na ilha. Lá é possível visitar o vale de Eleonas e apreciar oliveiras com mais de dois mil anos - a maior delas tem 13 metros de circunferência.
Outro destaque na alimentação da ilha é o mel, graças a Adonis Tzitzis, um dos últimos apicultores nômades da Grécia que utiliza uma técnica desenvolvida no Egito Faraônico em 3 mil a.C. Lá, as colmeias eram colocadas em barcas que viajavam pelo Nilo em busca das melhores flores.
Hoje, com a mesma técnica de movimento, as abelhas bebem do néctar das flores de tomilho e produzem um mel delicado e claro que pode ser encontrado em lojas pela ilha e os preços variam de 10 a 20 euros por quilo.
Como chegar
A ilha fica no Golfo Sarônico, a 27 km de Atenas, é facilmente acessada do aeroporto da capital. Basta pegar um ônibus ou um trem que leve ao Porto de Pireu, de onde partem as balsas que levam para a ilha. O tempo varia de 40 a 75 minutos, de acordo com o tipo de balsa que você escolher, e os preços variam de 8 a 14 euros.
Chegando a Egina, a maneira mais fácil de se locomover é alugando um carro ou uma motorbike.
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