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Hora do happy hour: conheça drinques que fazem sucesso em diferentes países

Do UOL, em São Paulo

29/07/2016 07h00

Sabe aquele período do dia em que os amigos se reúnem em bares e restaurantes para beber, comer e confraternizar? Não importa o lugar do mundo que você visite, o happy hour tem o mesmo significado. O que muda, geralmente, é apenas o tipo de drinque escolhido para este momento.

Se por aqui um dos grandes sucessos de audiência é a Caipirinha, na Grécia é o Ouzo e na França o Kir Royal. O UOL reuniu, abaixo, informações para você conhecer mais um pouco sobre estes e outros aperitivos. Chegou o momento do brinde? Escolha o seu drinque e tim-tim!

Ouzo; grécia - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Grécia
Quer ficar tão feliz quanto os gregos durante o happy hour? Experimente um Ouzo, bebida feita à base de erva-doce e sementes de coentro, mas com um elevado teor alcoólico, de aproximadamente 40%. Costuma ser servido puro e frio, num copo pequeno, mas, se você não aguenta tanto álcool, também pode misturar com uma quantidade igual de água ou gelo para ficar "levinho". É naturalmente transparente, mas ganha um tom leitoso quando mesclado com água.
 
Sangria Bar Grácia - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
Espanha
A junção de vinho, suco, pedaços de frutas e algum licor resulta na deliciosa Sangria, drinque muito popular na terra dos toureiros. Refrescante e docinha, costuma ser consumida no verão, sendo servida em jarros e com muito gelo. O preparo é simples e tem algumas variações, como vinho branco no lugar do tinto, ou misturado com opções como refrigerantes, água natural, com gás ou sucos variados, depende da receita. Teve origem nas famílias pobres da região da Andaluzia, no sul da península ibérica, e remete às típicas touradas do país.
 
Bellini Coquetel - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images
Itália
O Bellini é um clássico coquetel no país da massa. Leva suco da polpa de pêssego branco e também prosecco. Foi criado em 1945 por Giuseppe Cipriani, do Harry's Bar, em Veneza, e batizado com este nome três anos depois. O estabelecimento era frequentado por nomes ilustres, como Ernest Hemingway, Pablo Picasso e Truman Capote, entre outros famosos. No guia da Intenational Bartenders Association (IBA) não se estabelece o tipo de espumante ou vinho frizante branco seco que deve ser adicionado no coquetel, mas seu criador sempre colocava prosecco de qualidade. Fica a dica!
 
Kir Royale - Thinkstock - Thinkstock
Imagem: Thinkstock
França
O Kir é um icônico coquetel francês criado em 1904. Recebeu o nome em homenagem a Felix Kir, que virou herói ao ajudar na Resistência Francesa diante do poder nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Após o episódio, Felix acabou eleito prefeito de Dijon e ficou no cargo por 23 anos consecutivos até sua morte, que aconteceu em 1968. Tentando promover dois dos principais produtos da região da Borgonha, o vinho branco Aligoté e o Crème de cassis, criou o Kir. Para deixar a coisa mais chique, foi inventada uma versão sofisticada dele: o Kir Royal, no qual o vinho branco é substituído por espumante.
 
Mojito - Júnior Lago/UOL - Júnior Lago/UOL
Imagem: Júnior Lago/UOL
Cuba
Conhecer a terra de Fidel Castro e não beber um Mojito por lá é praticamente uma heresia. O coquetel tem como base rum branco, açúcar, hortelã, limão e água gaseificada, além de bastante gelo. Em qualquer lugar da ilha é possível encontrar o drinque a um preço honesto, mas dizem que o melhor mojito da ilha é feito na lendária La Bodeguita del Medio, em Havana.
 
Drinque Pisco Sour, do Rey Castro Cuban Bar - Marilia Jacobson/Divulgação	 - Marilia Jacobson/Divulgação
Imagem: Marilia Jacobson/Divulgação

Chile e Peru
O consumo do Pisco Sour é bastante tradicional nos dois países, tanto que até acontece uma espécie de competição para tentar pegar para si a origem do drinque. A bebida é feita com pisco, uma aguardente de uva que contém entre 35% e 40% de teor alcoólico, ou seja, apesar de doce e gostosa, é bem forte. A versão mais famosa tem suco de limão, mas o drinque é que como a nossa Caipirinha: existem versões com outras frutas, como manga, morango e maracujá. Também há uma outra combinação bastante popular, chamada de "piscola", que une pisco e refrigerante de cola.

Cosmopolitan; drinque - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images

Estados Unidos
O Cosmopolitan, ou simplesmente Cosmo, é um coquetel feito com 30 ml de vodca, 10 ml de licor de laranja (Cointreau), 10 ml de suco de limão, 20 ml de suco de cranberry e 5 ou 6 cubos de gelo. Ficou famoso entre os fãs de "Sex and the City", pois era bastante apreciado pelas personagens da famosa série norte-americana. Não se sabe muito bem a origem da receita, mas quem levou o crédito de criar o drinque foi uma batender chamada Cheryl Cook, que nos anos 1980 pegou a taça do Dry Martini e bolou uma variação que tivesse um traço mais feminino.

Bloody Mary in Mason Jar - Getty Images - Getty Images
Imagem: Getty Images
Canadá
Entre as bebidas típicas do Canadá está o Caesar, ou Bloody Caesar. Trata-se de um coquetel que normalmente contém vodka, clamato (uma mistura de suco de tomate e caldo de mariscos), molho de pimenta e molho Worcestershire (conhecido aqui como molho inglês). É servido com gelo em um copo grande, tipicamente decorado com um talo de aipo e uma fatia de limão. O que o distingue de um Bloody Mary é a inclusão de caldo de mariscos.
 
Margarita - Thinkstock - Thinkstock
Imagem: Thinkstock

México
Se tomar tequila for muito forte para você, que tal experimentar a Margarita, feita com tequila, sal, suco de limão e licor de laranja (Cointreau)? Diz a lenda que o coquetel foi criado pela americana Margarita Sames, que tinha uma casa na cidade de Acapulco. Famosa socialite em 1948, ela recebia amigos como Lana Turner e John Wayne. Certa vez, foi desafiada a criar um coquetel e misturou Cointreau com tequila e suco de limão. Como na época era hábito tomar tequila precedida por uma pitada de sal, acrescentou o anel de limão e sal em volta da borda do copo. Arriba, abajo, al centro e adentro!