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Cabo de Santo Agostinho

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Débora Costa e Silva/UOL

Ruínas históricas e águas azuis dão charme ao Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco

Arte UOL

Cabo de Santo Agostinho poderia ser considerada apenas mais uma cidade do Nordeste brasileiro com praias paradisíacas, de águas cristalinas e natureza exuberante. No entanto, quem visita o destino logo percebe que ali, em meio às ruínas e as construções que datam do século 17, há também uma rica fonte de cultura brasileira.

A cerca de 40 km de Recife, capital de Pernambuco, Cabo é reconhecido como marco geológico mundial por ser o ponto de ruptura entre os continentes africano e sul-americano. Contornada por recifes e manguezais, a região é a única em todo o país onde existem rochas graníticas de 102 milhões de anos. No total, são nove praias distribuídas em uma área de 445 km².

Se quiser conhecer a cidade em um dia, os passeios de buggy te ajudam a realizar esta missão. O roteiro inclui todas as praias, mirantes, a Vila de Nazaré, onde ficam as ruínas históricas, capelas, igrejas e falésias e o famoso banho de argila - um lago de solo argiloso procurado por turistas que se interessam pelos benefícios estéticos que a aplicação do material traz para a pele.

Para o primeiro dia de viagem (ou para quem está nas cidades próximas, como Porto de Galinhas e Recife), o passeio de buggy pode servir como um eficiente "boas-vindas", apresentando a cidade ao turista. Depois de ter uma visão panorâmica de todas as atrações, fica mais fácil escolher para que lado seguir e traçar seu próprio roteiro.

A temperatura média anual é de 28ºC e, na maior parte do ano, chegar ao Cabo de carro é fácil, apesar da estrada de terra em alguns trechos. Mas na época das chuvas, de abril a julho, o trajeto pode ficar esburacado. No caminho, o rústico casario local abriga vendas de frutas típicas do Nordeste, como as de jaca, caju e goiaba.

História

A história não-oficial conta que na costa do Cabo de Santo Agostinho o navegador espanhol Vincente Yanéz Pinzón teria ancorado pela primeira vez no Brasil, em janeiro de 1500, antes da esquadra de Pedro Álvares de Cabral desembarcar na Bahia. Pinzón não tomou posse do território por causa do Tratado de Tordesilhas, que determinava que estas terras pertenciam a Portugal. Nesta época, a região era habitada por índios da etnia Caeté.

Primeiramente nomeado de "Santa Maria da Consolação" pelo explorador espanhol, a descoberta oficial foi feita pelo português Américo Vespúcio, no dia 29 de agosto de 1501. As primeiras povoações que se tem notícia datam de 1618. A maioria dos núcleos se concentrou no ponto mais alto da cidade: a Vila de Nazaré, região hoje conhecida como Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti.

Na época em que reinava o cultivo e a exportação da cana-de-açúcar no Brasil, Cabo de Santo Agostinho também viveu momentos de glória, tendo sido considerado o poderio econômico do estado pernambucano. O primeiro engenho a ocupar a região foi o Madre de Deus (hoje Engenho Velho) e mais tarde o Massangana, onde viveu o abolicionista Joaquim Nabuco. Em 27 de julho de 1811, Cabo de Santo Agostinho foi elevada a Vila e em 9 de julho de 1877 foi reconhecida como cidade.

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Atualizado em Dezembro de 2006
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