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O Butão é um museu a céu aberto. Um passeio por Paro, Thimphu, Punakha, Bumthang e por outros distritos do país revela prédios de arquitetura impensável no mundo ocidental, pessoas que vestem roupas que se assemelham às medievais, um artesanato rico e uma cultura totalmente voltada à filosofia budista e à preservação das tradições butanesas. Entre os principais pontos turísticos estão o museu e a biblioteca nacionais, a escola de arte de Thimphu, o museu têxtil, os fortes, centros administrativos, templos e monastérios seculares.

Museu Nacional - Localizado em Paro, única cidade que tem aeroporto no Butão. O prédio foi construído em 1649 e convertido em museu em 1968, pelo terceiro rei, Jigme Dorji Wangchuck. O acervo inclui pinturas, relíquias religiosas em prata e bronze, moedas e selos antigos, vasos, potes e outros objetos históricos, especialmente dos séculos 16 e 17. Também abriga fotografias e objetos que lembram os anos de monarquia do país (1907-2007). Abre de terça-feira a sábado, das 9h às 17h. Não funciona nos feriados nacionais. www.nationalmuseum.gov.bt

Museu têxtil - Prédio localizado em Thimphu que abriga coleção de roupas usadas pela família real desde 1907. O museu foi fundado em 2001 por sua majestade Ashi Sangay Choden Wangchuck (1963), a mais jovem das quatro esposas do quarto rei, Jime Singye Wangchuck. Na entrada, o turista pode assistir a um vídeo institucional, que conta um pouco da história do Butão e mostra tradições e costumes do país. O prédio conta também com uma loja de artesanato que vende alguns dos trabalhos manuais mais requintados do país. A loja tem "kiras" (vestimenta feminina típica do país), "ghos" (roupa masculina), toalhas de mesa, almofadas e cobertores. Algumas peças levam até oito meses para que fiquem prontas.

National Library - Biblioteca nacional localizada em Thimphu, capital. Tem dois prédios: um com quatro andares, que abriga acervo escrito em dzongkha - língua oficial do Butão -, e outro com obras em inglês. Tem trabalhos sobre história, cultura, medicina e artes. Fachada e interior dos prédios têm bela arquitetura, no melhor estilo butanês. www.library.gov.bt

Hand Craft and Arts of Bhutan - Escola de artes que fica em Thimphu. É onde os estudantes de todo o país aprendem desenho, tecelagem, bordado, pintura e escultura. Muitos dos trabalhos vendidos nas lojas de artesanato do Butão saem daí. As peças são semelhantes às tibetanas, com motivos religiosos cultuados por várias escolas do Budismo. A maioria dos produtos artesanais do país é feita pelos butaneses para uso próprio. Os artigos são confeccionados em madeira, tecido, metal, pedra, papel e bambu. Em Thimphu, 90% do papel produzido artesanalmente pela Jungshi Paper Factory são exportados para o Japão. O artesanato butanês é muito valorizado, e o preço destoa dos outros produtos do país.

"Dzongkhag" de Thimphu - Sede do governo que abriga o escritório do rei, do primeiro-ministro e de toda a cúpula política do país. Assim como nos 19 outros distritos, em Thimphu, o "dzongkhag" funciona como centro administrativo. A arquitetura segue o padrão butanês, com estrutura de madeira e barro, e detalhes de acabamento feitos a mão. O prédio foi construído em 1641 e funcionou inicialmente como um "dzong" (fortes). Quem viaja pelo interior do Butão deve visitar esses monumentos.

"Dzong" - Os fortes também estão em todos os distritos do Butão. São fortalezas seculares, com prédios em formato ligeiramente piramidais. Alguns são arredondados e com muitos andares, como o Ta Dzong, em Tshongdu Town, Paro. Vale a pena visitar todos, mesmo os que estão em ruína, como o Zhongar Dzong, em Mongar Dzongkhag (zona rural de Thimphu). O mais antigo é o Simtokha Dzong (1629), em Thimphu, e o mais bonito, o de Punakha (1631) - primeira capital do país. Erguido num local onde dois rios se encontram - o Phochhu e o Mochhu -, Punakha Dzong foi a segunda fortaleza a ser construída no país. Tem posição estratégica e serviu de sede do governo até o reinado do segundo rei, Jigme Wangchuck. Foi lá onde o primeiro rei do Butão, Ugyen Wangchuk, foi coroado (1907). Por seis vezes, o prédio foi danificado por incêndios e reconstruído conforme as características originais. O primeiro incêndio ocorreu em 1780 e o segundo, em 1986. No ano seguinte, um terremoto danificou parcialmente um dos andares do edifício e, em 1994, outra tragédia - uma inundação apagou quase que completamente a imagem de Buda de uma das paredes principais do prédio. Punakha Dzong é uma das obras arquitetônicas mais bonitas e mais bem preservadas do país. Um passeio pelo forte revela pátios, corredores, monastérios, portas de madeira, pinturas e pedrarias que pedem uma visita desapressada e atenciosa.

Dzongs do Butão:
Darkar Trashi Yangtse Dzong
Dogar Dobji Dzong
Drukgyal Dzong
Gasa Trashi Thongmoen Dzong
Haa Wangchuck Lo Dzong
Jakar Yugyel Dzong
Lhundrup Rinchentse Dzong
Paro Rinpung Dzong
Punakha Dzong
Simtokha Dzong
Singye Dzong
Ta Dzong
Trashi Yangtse Dzong
Trashichho Dzong
Trashigang Dzong
Trongsa Dzong
Wangdue Phodrang Dzong
Zhemgang Dechen Yangtse Dzong
Zhongar Dzong
Atualizado em Novembro de 2008
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