Cinco figurinhas carimbadas de uma inauguração de exposição de arte
Consumir arte é bom e pega bem -- se bobear, até a pele fica mais bonita. Por isso, poucas opções de lazer vêm mais a calhar do que o chamado vernissage, que basicamente é a inauguração de uma exposição de obras de arte. Nesse tipo de evento, encontramos os três C fundamentais para sobreviver a mais um dia nesta nave louca chamada Brasil: cultura, comida e cachaça.
Mas você já se perguntou quem é você no vernissage? Caso a resposta seja não, estamos aqui para dar uma forcinha. Confira qual é o perfil que mais se adapta a sua personalidade e aproveite para convidar aquele amigo ou aquele crush para uma voltinha cultural neste final de semana.
O artistão
Você é o cara que ficou fulo das cuecas com a hipótese de que uma série de pessoas frequentem vernissages para forrar a barriga e economizar um troco. Provavelmente, sua visão de mundo vai em caminho totalmente oposto ao utilitarismo que assola a população que nem sabe o que é o conceito de utilitarismo.
Conselho: calma, cara.
O louco das referências
Este perfil está um degrauzinho abaixo do artistão. Você ainda não encontrou o método perfeito para exteriorizar tanta criatividade e suas crenças sobre o mundo, a vida e tudo mais. Então, você virou uma espécie de rato de vernissage em busca de referências que, quem sabe um dia, despertarão a sua própria genialidade.
Conselho: fica esperto, quase ninguém é gênio. Ou não.
O acumulador de amigos
De repente, arte nem é muito a sua, mas sabe como é: o amigo do irmão do vizinho da sua ex peguete comentou que tinha um evento massa rolando sobre a contemporaneidade através das pinceladas de não-sei-quem e, quando você viu, já estava lá.
Conselho: saiba ao menos o tema do evento antes de encaminhar o endereço no grupo do zap.
O passa-fome
OK, pode ser que haja comida e até mesmo bebidas na sua casa, mas, ponderando bem, você sabe que houve gasto de dinheiro para adquirir o que tem na sua geladeira, enquanto o rango e o coquetel do vernissage são gratuitos. Sua visão da arte não implica muita reflexão e sua filosofia de vida é “de graça, até injeção na testa”.
Conselho: dê uma olhadinha no que está exposto. Muitas vezes, são coisas bonitas.
O amigo do passa-fome
Você não é exatamente um caçador de vernissages porque você sequer sabe explicar para si mesmo como foi parar ali. Na dúvida sobre como se portar, você tenta emplacar conversas e dançar conforme a música do passa-fome que te chamou -- muitas vezes sendo até mais voraz do que ele, já que não conhece absolutamente ninguém do ambiente além do garçom, com quem falou sete vezes nos últimos três minutos.
Conselho: cuidado para não assustar o garçom. Ele também tem um coração.
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