Saiba onde comer coxinhas exóticas (e deliciosas) em São Paulo
As coxinhas do Noname são recheadas com siri. Bota exótico nisso!
Imagem: Divulgação
Luciana Mastrorosa
Colaboração para o Urban Taste, em São Paulo
14/06/2018 04h00
Casquinha dourada e crocante, massa macia e recheio suculento de frango, com ou sem requeijão. Em uma palavra: coxinha (no bom sentido). Tem como melhorar? Para os amantes desse salgado tipicamente brasileiro, herança da cozinha portuguesa por aqui, dá para fazer mil e uma peripécias com a receita tradicional, recriando texturas, sabores e recheios.
Na capital paulista, o que não falta é bom lugar para comer esse petisco. Algumas coxinhas são tão clássicas e deliciosas – como as servidas nos bares Frangó e Veloso – que não vale nem colocar na lista, já ganham a disputa só por existir. Mas há outros bons lugares na cidade que servem coxinhas exóticas, sem abrir mão do sabor, com recheios que levam de galeto assado no lugar do simples frango refogado a até – surpresa – carne moída com molho e queijo, em referência ao sanduba de boteco "buraco quente".
A seguir, veja um roteiro com 5 lugares para comer uma coxinha diferente:
Bar Original
Imagem: Antonio Rodrigues/Divulgação O bar Original é parte da identidade do bairro de Moema, servindo bons chopes e petiscos desde 1996. Em termos de coxinha, inovam com dois recheios que homenageiam a cultura de boteco: costelinha com feijão carioca, couve manteiga e bacon e buraco quente, com carne moída, molho "secreto" e queijo. Por fora, a mesma casquinha crocante e dourada do salgado tradicional. No bar, podem ser pedidas aos pares (2 unidades por R$ 14) ou na porção (5 unidades por R$ 28). Os preços são os mesmos para ambos os sabores.
Rua Graúna, 137, Moema, São Paulo – SP. Tel.: (11) 5093-9486
Le Manjue
Imagem: Tadeu Brunelli/Divulgação Pensou que a onda fit não ia chegar até as coxinhas? Pois chegou. Nas mãos do chef Renato Caleffi, um dos primeiros a trabalhar com o conceito de nutrição funcional no país, o salgado entrou na era da comida saudável. Nas duas unidades do Le Manjue, a coxinha é elaborada com mandioca orgânica, frango natural, cúrcuma, farinha de arroz e flocos de amaranto. Para acompanhar, molho de pimenta ou tomate. A escolha dos ingredientes não é por acaso: todos eles são, além de saborosos, uma forma de contribuir para a saúde e o equilíbrio do corpo. E o chef prioriza o uso de produtos orgânicos em toda a casa. A coxinha fit custa R$ 10 a unidade.
Imagem: Thays Bittar/Divulgação Bem no meio dos Jardins, a Santo Pão é um mix de padaria, café francês e deli norte-americana. Além dos pães que fazem a fama da casa, a coxinha da Jess (R$ 9 a unidade) se destaca pelo uso da batata-doce na massa. O recheio é feito com frango orgânico e requeijão, trazendo uma cremosidade agradável. Outro diferencial: é assada, e não frita no óleo quente, como pede a receita tradicional.
Rua Padre João Manuel, 968, Jardim Paulista, São Paulo – SP. Tel.: 11 2309-5594
Noname Boteco
Imagem: Divulgação Numa esquina movimentada da rua dos Pinheiros, o público do Noname Boteco sempre acaba invadindo a calçada com drinques nas mãos e um petisco para acompanhar. E que petisco! A casa, comandada pelo empresário sul-coreano Ryan Kim, faz uma das coxinhas mais exóticas da cidade, recheada com siri. Pequenas e delicadas, fritas na gordura quente até ficarem douradas, as coxinhas têm um recheio supercremoso (porção com 7 unidades, R$ 23). Acompanhamento ideal para cerveja bem gelada.
Rua dos Pinheiros, 585, Pinheiros, São Paulo – SP. Tel.: (11) 3083-2329
Bagatelle
Imagem: Pati Barreto/Divulgação Quem diria que coxinha também é coisa de francês... No Bistrô Bagatelle, nos Jardins (uma das unidades mundiais da marca), a porção do salgado mais amado do Brasil foi batizada de Les "Coxinha" de Janine (4 unidades, R$ 36). São minicoxinhas bem empanadas e douradas, recheadas com galeto assado e cogumelo shiitake. Para acompanhar, um molho tipicamente francês, o béarnaise, à base de manteiga e estragão.
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