H&M vai dar R$ 3,9 mi para quem descobrir melhor jeito de reciclar algodão
A H&M, segunda maior varejista de moda do mundo, está realizando um novo esforço para promover a reciclagem, à medida que busca conter seu impacto ambiental, impulsionar suas credenciais éticas e pensar na ameaçadora escassez de matérias-primas.
A ação acontece após críticos indicarem os danos causados pela cultura de despejo, impulsionada por roupas baratas, que aumentaram acentuadamente no número de peças vendidas anualmente em todo o mundo.
A sueca H&M, que irá lançar na próxima semana uma linha de jeans contendo algodão reciclado, irá oferecer um prêmio anual de R$ 3,9 milhões (1 milhão de euros) para novas técnicas de roupas recicladas, disse o diretor-executivo Karl-Johan Persson à Reuters.
"Nenhuma companhia, moda ou não, pode continuar exatamente como está hoje", disse Persson. "O maior potencial (do prêmio) fica na descoberta de novas tecnologias que significam que podemos reciclar as fibras sem mudar a qualidade".
À medida que a pressão popular cresce, varejistas estão preocupados com possíveis faltas de algodão no futuro, que é extremamente dependente de água e pesticidas.
Os atuais métodos de reciclagem de algodão criam fibras de qualidade ruim, e não há maneira eficiente de reciclar peças de vestuário de materiais mistos, então a vasta maioria de roupas acaba no lixo.
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